Enquanto se cuida da Covd-19 no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o procurador-geral do município, Rafael Albuquerque assume a prefeitura interinamente, conforme Lei Orgânica do Município (Loman). Isso porque o atual vice-prefeito, Marcos Rotta está impedido por ser pré-candidato a prefeito de Manaus. Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que poderiam assumir também estão impedidos por serem candidatos à reeleição. Aliás, faz tempo que a prefeitura de Manaus não tem vice. É o que se pode chamar de armadilhas da política. A história registra que em três mandatos na Prefeitura de Manaus, Arthur Virgílio teve como vice-prefeitos Félix Valois ( 1988-1992), Hissa Abrahão (2013–2016 ) e Marcos Rotta (2017-2021), mas nenhum emplacou. No exercício do cargo, acabaram quebrando as juras de fidelidade eterna feitas no calor dos discursos de campanha. A política é cruel. Em menor ou maior grau, todos acabam protagonistas de infidelidade em algum momento da carreira. Isso sem contar os casos de troca-troca de partido que são feitos sem nenhuma consideração à história pessoal e sim ao interesse de ocasião.
A decepção de Valois
No caso de Félix Valois, comunista histórico que virou lenda na advocacia, o racha só veio no final do mandato. Valois tinha tudo para ser o candidato a sucessão de Arthur nas eleições de 1992, mas, no frigir dos ovos, Artur e Gilberto Mestrinho lançaram o deputado José Dutra que – apesar da máquina –, tomou uma surra de votos de Amazonino. Valois, que já havia até lançado a campanha – cuja marca era um ovo –, deu tchau e nunca mais quis saber de política.
Demitido pelo rádio
Em dezembro de 2013, depois de uma troca de alfinetadas, o então vice-prefeito Hissa Abrahão, que ocupava também o cargo de secretário municipal de Infraestrutura, foi demitido por Arthur durante uma entrevista do tucano a uma rádio local. Depois de dizer cobras & lagartos do tucano, Hissa rompeu com Arthur e conseguiu se eleger deputado Federal.
O canto de Mazoca
Em 2018, o então vice –prefeito Marcos Rotta (DEM) cedeu aos encantos de Amazonino e rompeu com Arthur, assumindo como titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM), no governo tampão do Negão.
Bye, bye Arthur
O vice-prefeito deu bye, bye a Arthur dando como desculpa o fato de ter sido descartado na aliança do PSDB com o PSD, do senador Omar Aziz, na eleição para governador do Amazonas, em outubro de 2018. Arthur Bisneto, secretário municipal da Casa Civil, filho do prefeito, foi quem compôs a chapa com o senador na condição de vice.
Apressado come cru
No fundo Marcos Rotta não soube esperar por sua vez. Numa entrevista a um jornal de Manaus, em 2017, Arthur foi perguntado se já pensava em um candidato à sua sucessão.
— Olha só – respondeu Arthur –, se até lá ele estiver disponível, ninguém tira essa eleição do Rotta.
Sem previsão de alta
Falando em Arthur, a Prefeitura de Manaus informou que foi emitido na tarde desta terça-feira, 7/7, o primeiro boletim médico do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sobre o quadro clínico do prefeito.
Segundo o documento, o prefeito de Manaus “se encontra bem, internado na unidade de terapia semi-intensiva, respirando com auxílio de um cateter de oxigênio. Estão previstos exames gerais realizados periodicamente e, até o momento, não há previsão de alta.
Brasil reprovado
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) voltou a cutucar a política ambiental do governo Bolsonaro para a Amazônia. Ele destacou que a comunidade internacional deu novos sinais de que reprova a política ambiental do Brasil.
Deu no Financial Times
Braga compartilhou uma reportagem do jornal Financial Times segundo a qual investidores ameaçam sair do país se a destruição da Amazônia continuar.
— Em meio à tragédia do coronavírus, a uma crise econômica sem precedentes, a tensões políticas e inaceitáveis ataques à democracia, não podemos deixar de lado a questão ambiental.
Equilíbrio ecológico
Eduardo disse mais. Para ele, proteger a Amazônia não é apenas proteger o equilíbrio hídrico e ecológico.
— É salvaguardar os interesses dos povos da floresta, é preservar o maior patrimônio nacional e defender o desenvolvimento sustentável do país –, escreveu o senador.
Alfinetada
Do apresentador e humorista Danilo Gentilli, após o presidente Jair Bolsonaro admitir que foi infectado com a Covid-19.
— Covid-19 foi a primeira coisa positiva que o atual presidente apresentou até o momento –, escreveu ele na web.
Já foi tiete
A publicação repercutiu e fez o comunicador ficar entre os assuntos mais comentados da rede social. Para quem não lembra, Gentilli era fanzoca de primeira hora de Bolsonaro.
Catitas gulosas
O vereador Daniel Vasconcelos (PSC) cobrou do Procon a volta da fiscalização nos postos de combustíveis por conta do aumento “abusivo” no preço da gasolina em Manaus. O pedido foi feito durante a sessão plenária desta segunda-feira (7), na Câmara Municipal.
Doendo no bolso
O parlamentar ficou surpreso com o aumento de $3,69 para R$ 4,69, quando precisou abastecer o carro dele no último fim de semana em um posto da cidade.
— O Procon tem que voltar a fiscalizar os postos de combustível de maneira ágil contra esse absurdo –, apelou o vereador.
Tá dada
De acordo com o Sindicato de Combustíveis do Amazonas (Sindicombustíveis), no início da pandemia, a Petrobras reduziu o preço dos combustíveis e, pela falta de venda, os postos também. Isso fez com que o preço da gasolina caísse de R$ 4,79 para R$ 4,25. Na análise simplista dos empresários dos combustíveis, parece até que a gasolina está “dada”
Mirem-se no exemplo
O INDT e a Lady’s Mall doaram nesta terça-feira (7), 5 mil máscaras e 104 frascos de 500ml de álcool gel para a Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (COIPAM) como medida de enfrentamento ao novo Coronavírus.
Mulheres na luta
A doação faz parte do movimento social "Mulheres Juntas contra o COVID-19". A meta é distribuir 10 mil máscaras de forma escalonada a hospitais e entidades de saúde do Amazonas.
Índios vulneráveis
Dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde apontam que a Covid-19 alastra-se rapidamente por aldeias indígenas da Amazônia brasileira. Os povos indígenas são mais vulneráveis a epidemias em função de condições sociais, econômicas e de saúde piores do que as dos não indígenas, o que amplifica o potencial de disseminação de doenças, como a Covid-19.
Agora vai
A Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) está retomando a obra da nova sede da autarquia, paralisada desde março, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Tijolo por tijolo
Nesta terça-feira, 7, a presidente Maria de Jesus Lins, se reuniu com a arquiteta da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), Stella Lobato, para traçar o plano de obras. A expectativa, após a paralisação, é inaugurar a nova sede no segundo semestre de 2021.
Perguntar não ofende
E agora, como fica a cara do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, um dos poucos governantes mundiais que negam a gravidade e até a existência do coronavírus?
ÚLTIMA HORA
O “filósofo, astrólogo e escritor”, Olavo de Carvalho soltou mais uma pérola. Disse que o Ministério da Educação (MEC) não deveria existir. A fala aconteceu durante entrevista exclusiva ao Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, nesta terça-feira (7). Na avaliação dele, a pasta custa caro e “só dá prejuízo”. “Eu acho que o MEC não deveria existir, custa caro e não serve pra nada. Afinal, os nossos alunos tiram os últimos lugares nos testes internacionais.” O guru de Bolsonaro questionou pra quê existe essa instituição? “Ela só dá prejuízo. Esse órgão tem que ser fechado. Do mesmo modo, eles querem ensinar tanta coisa que não conseguem ensinar nada. É preciso simplificar e baratear”, disse.
ORGULHO
A Alemanha saiu na frente e decidiu banir de vez o plástico do país. O governo alemão anunciou na última sexta, 3, que vai proibir a venda de uma infinidade de itens descartáveis. A proibição entra em vigor no próximo ano, em 3 de julho de 2021. A ideia é reduzir a quantidade de resíduos de plástico e poliestireno no meio ambiente. Isso inclui canudos de plástico, talheres descartáveis, pratos, palitos, copos e caixas de poliestiren – como as usadas em embalagens de sopas instantâneas.
VERGONHA
O deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ) vai acionar o Ministério Público Federal contra o presidente Jair Bolsonaro por crime contra a saúde pública por ter tirado a máscara de proteção facial na presença de jornalistas enquanto dava entrevista para anunciar o resultado positivo para Covid-19, nesta terça-feira, no Palácio da Alvorada. Freixo vai usar como bases legais os artigos 131 e 132 do Código Penal, que dizem que "praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio prevê pena de reclusão, de um a quatro anos.