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Amazonas já produz mais de 17 mil metros cúbicos de oxigênio medicinal de forma independente

O Amazonas expandiu sua capacidade de produção independente de oxigênio medicinal para 17.856 metros cúbicos/dia, com a entrada em operação, nos últimos dias, de mais quatro miniusinas geradoras, instaladas no Hospital Geraldo Rocha, em Manaus, e em hospitais regionais de Barcelos, Eirunepé e Lábrea. São 36 equipamentos já em funcionamento, destaca o titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Carlos Henrique Lima. A meta é chegar aos 75, conforme o Plano de Contingência, desenvolvido através de cooperação entre os Governos do Estado e Federal.

As usinas, instaladas nas unidades mencionadas, foram doadas pelas seguintes instituições: Hospital Sírio Libanês/Fundação Itaú (Eirunepé e Lábrea), União BR (Barcelos) e Associação Amazonense dos Procuradores do Ministério Público (Hospital Geraldo Rocha). A capacidade de geração de cada uma varia de 264 a 624 metros cúbicos ao dia de oxigênio (O2).

Além de Manaus, são 15 os municípios que já dispõem do suporte desse tipo de tecnologia. A maior parte deles, com aparelhos instalados pela Seinfra, com a supervisão de técnicos das respectivas fabricantes. São eles: Lábrea, Eirunepé, Barcelos, Autazes, Nova Olinda do Norte, Manacapuru, Tabatinga, Tefé, Itacoatiara, Parintins, Maués, Coari, Humaitá, Careiro Castanho e Alvarães. Algumas dessas com mais de um equipamento, como é o caso de Itacoatiara (3) e Parintins (2 e receberá mais uma).

O secretário da Seinfra explica que a meta é contemplar pelo menos 30 municípios, dando início à autossuficiência na produção do insumo no interior. A estratégia, traçada através do Plano de Contingência, prevê a geração independente de mais de 35,4 mil metros cúbicos/dia de O2. A meta considerou a escassez do produto na região, em janeiro de 2021, quando o Amazonas registrou um aumento significativo no número de internações de pacientes com Covid-19, tanto na rede pública, quanto na privada, situação hoje vivida por outros estados brasileiros.

Segundo Carlos Henrique, as usinas estão sendo instaladas em tempo recorde de dois a cinco dias, permitindo a ampliação da oferta de oxigenioterapia na rede SUS (Sistema Único de Saúde) e, ainda, a abertura de novos leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Os equipamentos chegaram ao estado através de fontes diversas. Entre elas, estão doações de movimentos sociais, aquisições do Ministério da Saúde, das próprias prefeituras e aquisição pela White Martins.  O Hospital Sírio Libanês e a Fundação Itaú, além do Hospital do Amor de Rondônia e a União BR, também integram a lista de doadores. O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está em fase final de aquisição de mais 29 miniusinas, que serão destinadas a unidades da capital e do interior.

Usinas em operação atualmente:

Hospital Regional de Autazes (1)

Hospital Regional de Nova Olinda do Norte (1)

Hospital Regional do Careiro (1)

Hospital Regional de Alvarães (1)

Hospital Regional de Itacoatiara (2)

UPA de Itacoatiara (1)

Hospital de Campanha de Manacapuru (1)

Hospital Regional de Parintins (2)

Hospital de Maués (2)

Hospital Regional de Coari (1)

Hospital Regional de Humaitá (1)

Upa Tabatinga (1)

Hospital Regional de Tefé (1)

Hospital de Eirunepé (1)

Hospital de Barcelos (1)

Hospital de Lábrea (1)

Fundação Cecon (1)

Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto (1)

Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo (1)

Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV - 1)

Hospital de Campanha Delphina Aziz (2)

Fundação do Coração Francisca Mendes (1)

Hospital e Pronto Socorro João Lúcio (1)

Maternidade Azilda Marreiros (1)

SPA da Redenção (1)

Instituto da Criança do Amazonas (Icam - 1)

Hospital de Campanha Nilton Lins (1)

Fundação de Medicina Tropical (1)

Hospital Beneficente Portuguesa (1)

Hospital Adventista de Manaus (2)

Hospital Geraldo Rocha (1)

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