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Diante do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Amazonas, o Governo do Estado reorganizou os hospitais e ampliou leitos para atendimento de pacientes com a doença na rede estadual de saúde. Somente nas unidades gerenciadas pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam) em Manaus, são 1.138 leitos para Covid-19 – 816 leitos clínicos, 243 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 79 de Sala Vermelha. O aumento foi de 65,7% comparado com os 639 leitos do início da pandemia.

Os dados estão disponíveis no relatório diário de monitoramento de leitos publicado no site www.saude.am.gov.br. O número de UTIs para pacientes com Covid-19 nas unidades estaduais evoluiu de 107, no início da pandemia, para 243 – alta de 127%, conforme último balanço. Os leitos clínicos saltaram de 532 para 816, aumento de 53%.

“Esta evolução é resultado de um esforço muito grande do Governo do Amazonas para reduzir o impacto da pandemia na rede estadual, que já enfrentava uma carência de décadas, de muitos anos sem investimentos. Essa pandemia, que já mostrou em vários países o quanto ela compromete o sistema de saúde, também nos afetou de uma forma muito dura. Mas seguimos firmes para dar resposta cada vez mais rápida para a população, para salvar vidas, entendendo que ainda temos que manter todos os esforços até vencermos essa doença”, disse o governador Wilson Lima.

De acordo com números consolidados pela equipe técnica da Susam, até às 11h de sexta-feira (15/05), dos 243 leitos UTI disponíveis na rede pública estadual de saúde para pacientes com Covid-19, 82% estavam ocupados. Dos 816 leitos clínicos, a ocupação estava em 63%.

No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Aziz, referência para Covid-19, o Governo do Amazonas ampliou em 72% a quantidade de leitos – saiu de 205 no início da pandemia para 352. O número de UTIs subiu de 50 para 91 e mais 12 leitos para pacientes críticos na sala vermelha, que tem o mesmo padrão de UTI. Com isso, houve alta de 106% nos leitos com suporte avançado de vida na unidade, onde a oferta de leitos clínicos também evoluiu (60,6%), saindo de 155 para 249.

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