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Amazonas registra aumento de casos de síndrome respiratória em crianças e adolescentes

A informação é do boletim InfoGripe da Fiocruz. Amazonas está entre os oito estados que apresentaram crescimento nos casos de SRAG

Foto: Fernando Brazão/Agência Brasil

O Amazonas está entre os oito estados brasileiros que apresentaram crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme o boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nessa quinta-feira (25). O levantamento abrange a semana epidemiológica 38, de 14 a 20 de setembro.

De acordo com o estudo, a alta está relacionada principalmente ao avanço do rinovírus em crianças e adolescentes de até 14 anos. Já entre bebês de até dois anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) também contribuiu para os registros, embora apresente sinais de desaceleração no estado.

Em Manaus, a situação permanece em nível de alerta nas últimas duas semanas, com tendência de crescimento no longo prazo, segundo a análise da Fiocruz.

O InfoGripe é um sistema de monitoramento do Sistema Único de Saúde (SUS) que acompanha os casos de SRAG em todo o país. A ferramenta auxilia as vigilâncias em saúde na definição de áreas prioritárias para ações e respostas em saúde pública.

Nacional
Além do Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Piauí registraram aumento de casos de SRAG.

De acordo com boletim InfoGripe, houve crescimento de hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A e covid-19 no Distrito Federal e em Goiás. Essa segunda onda de crescimento da Influenza A nessas unidades é considerada pelos pesquisadores altamente atípica.

A covid-19 tem apresentado crescimento no número de casos de SRAG no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo.

“No Distrito Federal e em Goiás a influenza A também tem contribuído para o aumento dos casos de SRAG em praticamente todas as faixas etárias a partir dos dois anos de idade. Nota-se ainda um leve crescimento nas notificações de SRAG por Covid-19 na Região Sul, além de Mato Grosso do Sul e Bahia. Porém, sem impacto nas hospitalizações por SRAG nesses estados”, garantiu a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, responsável pelo boletim.

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