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Artista recria pinturas clássicas com elementos amazônicos bordados

“O que era um hobby acabou virando uma fonte de renda e está gerando também uma série de obras com esta temática amazônica", diz Livia Rocha

Com a pandemia e restrições sanitárias, muitas pessoas têm investido em novos hobbies. É o caso da publicitária Lívia Rocha, que buscou uma distração no bordado e descobriu uma nova paixão em forma de arte. Atualmente, a artista vem ganhando destaque nas redes sociais com releituras de obras clássicas que ganham elementos amazônicos.

Lívia Rocha aprendeu bordado livre tradicional, em tecido, e desenvolveu uma técnica própria bordando fotografias impressas em canvas, um tipo de tela de alta qualidade. “Aprendi com a minha irmã, despertou um interesse maior e acabei fazendo outros cursos. Desenvolvi minha própria técnica usando canvas, colagem digital e bordado”, explica.

A primeira obra da artista em canvas uniu elementos de “A Noite Estrelada”, de Van Gogh, com um cartão-postal do Amazonas: o imponente Teatro Amazonas. O trabalho é fruto de uma parceria de sucesso com o fotógrafo amazonense Tadeu Rocha, responsável pelo clique do teatro que ganhou o céu de Van Gogh. Com linha e agulha, Lívia Rocha dedicou mais de 30 horas ao bordado, que viralizou na internet com mais de 10 mil compartilhamentos nas redes sociais.

“O que era um hobby acabou virando uma fonte de renda e está gerando também uma série de obras com esta temática amazônica. Essa foi a primeira de muitas obras que ainda virão. Hoje meu trabalho é totalmente independente e tenho planos de preparar a minha primeira exposição”, completa Lívia.

Sobre a artista - Lívia Rocha é uma artista amazonense que busca expressar sentimentos por meio de textos e bordados. Publicitária por formação, Lívia expõe seus trabalhos na internet por meio das páginas Linhas Amazônicas (https://www.instagram.com/linhasamazonicas/) e Casa do Pássaro Azul (https://www.instagram.com/casadopassaroazul/).

Seu trabalho busca valorizar a cultura e a biodiversidade amazônica. Com seus traços, também adere ao “artivismo”, unindo arte e indignação em peças de ativismo que protestam contra a falta de políticas públicas no combate à pandemia de Covid-19 e denunciam crimes como os assassinatos de Marielle Franco e do jornalista Vladimir Herzog.

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