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Bastidores do Garantido estão ‘pegando fogo’

A ideia é apagar todos os incêndios e se preparar para vir forte no ano que vem

Cidade Garantido, em Parintins

(Parintins) - O Garantido começou a semana que antecedeu o festival com uma dívida estimada em R$ 2 milhões. Quando a comissão interina assumiu, composta pelo então diretor administrativo, Adson Silveira, a diretora financeira, Ana Miranda, e as gestoras do Movimento Amigos do Garantido, Cláudia Santos (presidente) e Ana Holanda (vice), a ideia principal era pagar a mão de obra e os custos com a operacionalização do boi na arena, ou seja, muncks, empilhadeiras, além dos kaçauerés. Isso foi feito.

As informações que surgiram foram de que maquinários vieram de Juruti, enquanto que o Caprichoso trouxe um dos maiores guindastes do Brasil.

Já dinheiro para pagar os empurradores foi aquela quantia anunciada pelo Governador Wilson Lima, de R$ 1 milhão.

O festival começou com a diretoria se mobilizando para conseguir dinheiro, comprar água e distribuir durante as apresentações - nem isso tinha. Uma das ações foi trocar pulseiras para a festa de visitantes por pacotes de garrafas d’água. Houve muita reclamação interna.

Faltaram camisas para pessoas envolvidas no ensaio técnico. Faltaram camisas para batuqueiros. Houve relatos de que gente que nunca tinha aparecido em um ensaio, apareceu com camisa na arena de uma hora pra outra.

Quando foi na manhã de sexta-feira (30), os artistas do bloco tribal soldaram a porta do ateliê das fantasias, onde estavam, também, as cabeças da batucada. Disseram que só iam abrir se recebessem o pagamento. Essa manifestação durou até por volta das 10h, quando começaram a pagar.

Na manhã desta segunda-feira (3), começaram a fazer o pagamento dos kaçauerés. A informação foi de que foram contratados 231 deles. A um preço de R$ 110 a diária. A informação é de que todos os prestadores de serviço serão pagos até o dia 6 de julho.

Kaçauerés serão pagos até 6 de julho

Nos bastidores, comenta-se que a ideia é apagar todos os incêndios. A maioria dos candidatos já anunciados comentavam que só iriam se pronunciar após o resultado do festival.

Uma coisa chamou atenção: o candidato a vice, da chapa do vereador Flávio Farias, que já está em plena campanha, desde os últimos eventos do MAG em Manaus, começou a aparecer de última hora no meio da diretoria do Garantido. Leiam-se, nos dias do festival. Inclusive, causou comentários internos, porque foi ele que sentou à mesa da comissão julgadora durante a apuração do resultado. O mesmo é o advogado Elci Simões, filho do desembargador de mesmo nome.

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