O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, disse à Polícia Federal que partiu do então presidente da República a ordem para fraudar certificados de vacinação contra a Covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde.
O relato, colhido no âmbito da delação firmada pelo militar com a PF, foi revelado pelo colunista Aguirre Talento do UOL, nesta segunda-feira 23.
De acordo com o colunista, Cid afirmou à PF que Bolsonaro mandou fraudar o cartão de vacinação dele e de sua filha, Laura, de 13 anos. O tenente-coronel declarou que os documentos fraudados foram impressos e entregues em mãos ao então presidente, para ele usar quando “achasse conveniente”.
Cid disse ainda que os dados falsos de Bolsonaro e Laura foram inseridos no sistema por servidores da prefeitura de Duque de Caxias (RJ) em 21 de dezembro de 2022, nove dias antes de o então chefe do Executivo viajar para os EUA. Na época, as leis americanas exigiam dos viajantes comprovação de imunização contra a Covid.
Procurado pelo Uol, o advogado de Bolsonaro Fábio Wajngarten negou as acusações feitas por Cid. “Eu garanto que o presidente nunca pediu nem pra ele, nem para a filha dele. Até porque o mundo inteiro conhece a posição dele sobre as vacinas, e o visto dele, como presidente da República, não necessitava de comprovante de vacina”, disse.
As declarações do ex-ajudante de ordens contrariam a versão apresentada por Bolsonaro à PF. Em maio, o ex-presidente declarou que não conhecia nem orientou fraudes em cartão de vacinação para seu uso ou de familiares.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, disse à Polícia Federal que partiu do então presidente da República a ordem para fraudar certificados de vacinação contra a Covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde.
O relato, colhido no âmbito da delação firmada pelo militar com a PF, foi revelado pelo colunista Aguirre Talento do UOL, nesta segunda-feira 23.
De acordo com o colunista, Cid afirmou à PF que Bolsonaro mandou fraudar o cartão de vacinação dele e de sua filha, Laura, de 13 anos. O tenente-coronel declarou que os documentos fraudados foram impressos e entregues em mãos ao então presidente, para ele usar quando “achasse conveniente”.
Cid disse ainda que os dados falsos de Bolsonaro e Laura foram inseridos no sistema por servidores da prefeitura de Duque de Caxias (RJ) em 21 de dezembro de 2022, nove dias antes de o então chefe do Executivo viajar para os EUA. Na época, as leis americanas exigiam dos viajantes comprovação de imunização contra a Covid.
Procurado pelo Uol, o advogado de Bolsonaro Fábio Wajngarten negou as acusações feitas por Cid. “Eu garanto que o presidente nunca pediu nem pra ele, nem para a filha dele. Até porque o mundo inteiro conhece a posição dele sobre as vacinas, e o visto dele, como presidente da República, não necessitava de comprovante de vacina”, disse.
As declarações do ex-ajudante de ordens contrariam a versão apresentada por Bolsonaro à PF. Em maio, o ex-presidente declarou que não conhecia nem orientou fraudes em cartão de vacinação para seu uso ou de familiares.