Diminuiu o número de deputados que vão assinar a lista apresentada na terça-feira (20), para a assinatura do Projeto de Lei do deputado Delegado Péricles (PSL), que concedeu o título de “Cidadão do Amazonas” a Bolsonaro.
A péssima repercussão na mídia, amazonense e nacional, fez com a diretoria de Apoio Legislativo da Assembleia Legislativa do Amazonas se apressasse em corrigir, hoje (21), a lista de apoiadores do Título ao presidente que reiteradamente tem virado as costas para o Estado.
O primeiro que ‘pulou fora’ foi o deputado Sinésio Campos (PT), que justificou um mal estar súbito intestinal, para não votar a propositura do Delegado Péricles. Depois, os deputados Angelus Figueiras (PSC), Joana D’Arc (PL) que está de licença maternidade e a abstenção de Dermilson Chagas (PP).
O único voto contra, às claras, e justificado em plenário, foi o deputado Serafim Corrêa (Podemos).
Hoje, a lista aumentou com o anúncio de que os deputados Abdala Fraxe (Podemos), Cabo Maciel (PL), Mayara Pinheiro (PP), Fausto Júnior (PV) e Nejmi Aziz (PSD), também não confirmaram seu voto de apoio ao Título a Bolsonaro. Sendo assim, a votação se confirmou com 14 votos a favor, cinco não registrados, uma abstenção e um voto contra.
Os 14 votos a favor, menos um
Os 14 parlamentares que votaram a favor da concessão do título de cidadão amazonense a Bolsonaro foram Adjuto Afonso (PDT), Belarmino Lins (PP), Carlinhos Bessa (PV), Delegado Péricles (PSL), Dr. Gomes (PRP), Felipe Souza (PHS), João Luiz (Republicanos), Ricardo Nicolau (PSD), Roberto Cidade (PV), Saullo Vianna (PTB), Therezinha Ruiz (PSDB), Tony Medeiros (PSD) e Wilker Barreto (PHS).
Embora a Diretoria Parlamentar da Aleam tendo incluído o nome do deputado Álvaro Campelo (Progressista) na relação dos que votaram a favor, a sua assessoria afirmou que ele não estava presente no Plenário na hora da votação e pediu para que o nome dele fosse retirado da relação divulgada.
Com isso, o número despenca para 13, os que apoiaram a ideia ‘fantástica’ do deputado Delegado Péricles. Mas o agravante dessa história, recai nas costas do deputado Adjunto Afonso (PDT).
Por ser de um partido de oposição, Adjunto Afonso pode sofre advertência e mais um pedido de expulsão por apoiar o presidente sem a orientação da sua legenda, mesmo que seja por uma insignificante e desnecessária concessão de título ao Bolsonaro.
Fonte: Correio da Amazônia