O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) publicou resolução nesta quinta-feira, 09/04, determinando que médicos possam indicar o uso da cloroquina, mesmo em pacientes diagnosticados como casos leves de Covid-19, associada ou não à Azitromicina.
De acordo com o CRM, os estudos têm demonstrado que a cloroquina e a hidroxicloroquina tem se revelado eficazes no tratamento de pacientes com COVID-19 diagnosticados como casos leves, moderados e graves. Em virtude disso, resolveu liberar a receita para tratamento.
"Determinar que o médico encarregado de pacientes portadores de COVID-19 possa indicar o tratamento a ser utilizado em cada caso, inclusive com o uso da cloroquina e a hidroxicloroquina, mesmo em pacientes diagnosticados como casos leves, moderados e graves de pneumonia por COVID-19, associada ou não à Azitromicina, desde que não possuam contraindicação ao uso dessas substâncias", diz o documento.
No início da semana, o infectologista da Fundação de Medicina Tropical (FMT), Marcus Lacerda, apresentou os primeiro resultados dos testes feitos com pacientes do Amazonas. De acordo com ele, de 81 infectados que usaram a cloroquina, 11 morrera, o que significa uma letalidade de 13%.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o Centro de Prevenção e Controle de Doença retirou de seu site as orientações para médicos sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes com a Covid-19.
Agora, a informação é de que "a hidroxicloroquina e a cloroquina estão sob investigação em ensaios clínicos para profilaxia pré-exposição ou pós-exposição da infecção por SARS-CoV-2 e tratamento de pacientes com Covid-19 leve, moderado e grave". E acrescenta: "não há medicamentos ou outros terapêuticos aprovados pela FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos nos EUA) para prevenir ou tratar a Covid-19."