Aos 49 anos, o deputado David Almeida vai encarar o maior desafio de sua vida. Ele pretende enfrentar a poderosa máquina estatal, – que nunca foi derrotada no Amazonas e costuma triturar adversários –,e disputar o cargo de governador com políticos poderosos que se revezam no poder há mais de 40 anos. Religioso, o David do Morro da Liberdade acredita que pode repetir a passagem bíblica onde o pequeno David derrotou o gigante Golias. O primeiro passo ele já deu. Foi o primeiro pré-candidato lançado ao governo pelo PSB para disputar a eleição do dia 7 de outubro. Para de estar apenas no seu 3º mandato, o deputado já acumula a experiência de ter sido o governador interino do Amazonas em 2017, quando não se envolveu em nenhum denúncia e agradou a “gregos e troianos”. Ao assumir o cargo que durou apenas quatro meses, ele encontrou o estado no “vermelho”, com um déficit orçamentário-financeiro de R$ 698 milhões, mas, surpreendentemente, em plena crise, entregou o governo, 144 dias depois, com superávit, no azul e com dinheiro em caixa: R$ 450 milhões. São façanhas como essa, que David quer repetir no governo do Amazonas. E como pretende fazer isso ele tenta mostrar nesta entrevista ao Blog do Mário Adolfo.
LEIA E ENTREVISTA COMPLETA (O VÍDEO ESTÁ NO FINAL DESTA PÁGINA):
Blog do Mário Adolfo – Como é enfrentar a máquina do governo, que é muito poderosa e dificilmente perde nas eleições do país. No amazonas, por exemplo, nunca perdeu. É possível enfrentar essa máquina e obter uma vitória?
David Almeida – É possível enfrentar, é possível derrotar. Pela primeira vez eu vejo essa possibilidade na politica amazonense. Essa é uma eleição um pouco diferente das outras eleições, porque nós temos o advento das redes sociais – exatamente onde nós estamos nesse momento –, onde a informação não é mais manipulada e chega de forma espontânea. Eu acredito que essa eleição é uma eleição de sentimentos. É a eleição das pessoas contra o dinheiro. É a eleição das propostas, das ideias, contra o poder e a estrutura de governo. E é por isso que eu coloco meu nome à disposição do Amazonas, porque eu tenho viajado ao interior do meu estado e de Tabatinga a Nhamundá, de São Gabriel a Guajará, de Apuí a Japurá eu ouço exatamente o mesmo discurso. Não é possível viver mais num estado onde nós estamos, não é mais possível sermos governados pelas mesmas pessoas há mais de 30 anos.
BMA –Deputado, por que o senhor quer ser o governador do Amazonas?
David Almeida – Eu quero ser governador do Amazonas porque estive interinamente à frente do estado. Fiquei sabendo numa quinta-feira que seria o governador e assumi numa terça. Tive quatro dias para montar uma equipe pra fazer alguma coisa. Assumi o Estado com R$ 698 milhões de déficit orçamentário – financeiro, no vermelho. O Estado quebrado, devendo e entreguei, 144 dias depois, com superávit, no azul e com dinheiro em caixa: R$ 450 milhões. Fiz a maior promoção da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro; fiz o pagamento da terceira parcela do escalonamento da Polícia Civil, no momento em que existia uma eminente greve da categoria. Também fizemos o pagamento do maior abono da educação do Estado do Amazonas. Nós pegamos o Estado com aproximadamente 136 mil amazonenses na fila de espera por exames , consultas e cirurgias. Zeramos muitas filas e também asfaltamos 450 Km de estradas vicinais. Nunca se fez tanto em tão pouco tempo no Amazonas. É isso que eu quero mostrar à população, que é possível termos políticas públicas mais éticas e serviços públicos de melhor qualidade. E que essas politicas públicas sejam praticadas nos quatro anos do governante, que esses serviços sejam aplicadas durante todo o mandato e não somente na época de eleição como está acontecendo agora.
BMA – Com certeza, durante a campanha, seus adversários políticos vão querer associar seu nome ao do ex-governador José Melo, que foi cassado e preso, até pela sua proximidade, já que foi líder de seu governo. O senhor está preparado para enfrentar isso e como é, hoje, a sua relação com o ex-governador?
David Almeida – O Melo foi secretário do Amazonino nos três primeiros mandatos do governo; Foi secretário de Educação também na prefeitura de Amazonino; O Melo foi deputado estadual eleito pelo Amazonino; E deputado federal duas vezes, eleito pelo Amazonino. Não satisfeito, Amazonino fez de Melo o principal assessor do Eduardo Braga governador; o Melo foi secretário dos dois governos de Eduardo Braga; Ficou 12 anos com o Amazonino e oito anos com o Eduardo Braga. Não satisfeito, Braga fez de Melo o vice-governador do Omar Aziz. Em seguida Omar elegeu Melo governador. Quanto a mim, fiquei apenas um ano como líder do governo José Melo e aí a pessoas tentam fazer as outras acreditarem que eu é que sou ligado ao Melo? Então, as verdades virão à tona. Eu não nego que sou amigo do professor, porém, dos erros de que ele está sendo acusados, dos crimes que ele está sendo acusado, eu espero que ele prove ao contrário. Não provando que ele possa ser responsabilizado pelo que por ventura tenha feito.
BMA (interrompendo) – O senhor já esteve com ele depois da prisão?
David Almeida – Eu estive quando ele deixou o governo e eu estava governador interino. Estive com ele duas vezes. Espero sinceramente que ele prove que é inocente naquilo que vem sendo acusado. Porém, não provando, que ele possa responder por seu atos.
BMA – Deputado David, o senhor se considera a renovação na política do Amazonas. Como o senhor pretende imprimir essa marca e colocar em prática esse novo olhar de se fazer política no Estado?
David Almeida – Veja bem, eu estive no governo 144 dias. Não houve muito tempo para planejar, mesmo assim o Estado cresceu e bateu todos os recordes. Para se ter uma ideia, no ano de 2017, com o país vivendo uma grande crise, nós tiramos o Estado da crise. Naquele ano, no mês de setembro houve a maior arrecadação da história do Amazonas. Nós batemos o recorde de 2014, em plena Copa do Mundo. Nós batemos recorde em plena crise. Eu quero dinamizar o governo. Somos um Estado muito grande e não posso administra-lo de dentro da minha casa, da minha sala, da cozinha ou da varanda. Eu não posso receber os investidores, os homens que trazem a riqueza para o Amazonas na minha casa de bermuda, de chinelo, de ceroula…não dá! Temos que respeitar os investidores, temos que respeitar as pessoas que vêm para cá e trazem riqueza para o Estado. O Amazonas é muito grande e eu quero fazer da nossa administração uma administração dinâmica, exitosa e que traga bons resultados para o povo.
BMA – Como é que o senhor conseguiu lidar com a saída da Rebecca (Garcia) do seu grupo político. Logo ela que o senhor apoiou na eleição suplementar, que esteve a seu lado em todos os momentos da campanha Rebecca Governadora e até traçou plano políticos para o futuro?
David Almeida – Com tranquilidade. Eu vou marchar nessa eleição com todos aqueles que acreditem na mudança para o nosso estado. Mas uma mudança verdadeira, porque o povo cansou disso dessa enganação. Numa eleição eu falo mal de um e na outra eleição estou no palanque dele. Eu finjo que sou inimigo e lá na frente, de forma conveniente, vou me aliar a ele para ganhar uma eleição. O povo está de olho nesse político ultrapassado e não aceita mais esse comportamento. E é por isso que eu digo: existe um sentimento novo no Brasil e no Amazonas. Um sentimento de que essas coisas vão mudar. E eu venho pregando exatamente o comportamento que sempre tive na política. O político tem que ter a coerência no que ele fala e no que ele faz. Quer dizer que numa eleição eu falo uma coisa e na outra eu faço diferente do que eu falava? Quem mudou, o meu pensamento ou a minha pessoa? Eu quero trazer esse debate para essa campanha. Eu não tenho problema nenhum com a Rebecca. Ela resolveu se aliar ao Amazonino, é sua escolha. Se decidiu assim é porque acha que esse essa escolha é a melhor. Quanto a mim não tenho muito a lamentar, porém, eu quero poder levar ao povo amazonense propostas verdadeiras para mudar nossas vida.
BMA – As presenças da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) e do deputado Serafim Corrêa (PSB) coloca sua candidatura mais à esquerda. O senhor se considera um candidato de esquerda?
David Almeida – Não, não, não! Eu vejo que o Amazonas e o Brasil saíram desse extremo: direita e esquerda. O que o Brasil quer e o que o Amazonas quer são propostas de governo que possam trazer melhor qualidade de vida, melhor qualidade nos serviços públicos, na Saúde, uma segurança de qualidade, uma educação de qualidade, geração de empregos consistente. É isso que o Amazonas e o Brasil estão querendo. Eu vejo exatamente isso. Eu tenho meus princípios eu não negocio com os meus princípios. Sou um cristão evangélico desde que nasci e estou em busca de pessoas que queiram, de fato, ajudar a mudar o Amazonas. E não estou em busca de ideologias porque a minha e ideologia eu já tenho, os meus princípios eu já tenho. E, como já disse, eu não negocio com os meus princípios.
BMA – O senhor lançou sua candidatura há pouco tempo e foi até em sua casa, no Morro da Liberdade. Lá estavam lideranças do PSB, PCdoB, PSol e muita gente esperava que o PT também já estivesse no seu palanque. Como vem sendo feita essa costura com o PT para uma possível aliança com vistas à eleição de outubro?
David Almeida – Veja bem, o que eu tenho de alianças hoje? Eu tenho o PSB que me lançou candidato ao governo; conversei a nível nacional com o Podemos da deputada Renata Abreu e do deputado estadual Abdala Fraxe; conversei com o presidente do Avante, do deputado federal Luís Tibé e David Lima (estadual); conversei com o presidente nacional do Patriotas, deputado Adilson Barroso, que esteve aqui na semana passada e com o Jamys (Castelo Branco), presidente do diretório estadual. Esses quatro partidos hoje compões nosso arco de alianças. Esses partidos estão aliançados conosco nesse momento. Os demais fazem parte de um diálogo, de uma construção, mas nós ainda não temos apoio e nem formalização de alianças com nenhum outro partido que não sejas esses que citei.
BMA – O senhor já tem algum nome no colete para ser o se candidato vice-governador? Ou ainda está trabalhando esse nome?
David Almeida – Passamos por algumas etapas. A primeira foi a etapa da filiação. A segunda foi a etapa da confirmação do nome à pré-candidatura. Essas questões das alianças, de candidatos a vice-governador, a senador, virão no decorrer dessas conversas.
BMA – Qual o seu maior legado como deputado estadual, que o credencia a disputar o governo do Estado?
David Almeida – Posso me colocar como administrador. Fui eleito deputado estadual com 7,5 mil votos, quando ganhava um salário mínimo, com 7,5 mil votos. E, convenhamos, o cara se eleger deputado estadual com um salário mínimo não é tarefa das mais fáceis. Quando assumi a Assembleia, a Casa estava com dois anos que não pagava a Data Base dos servidores. Quando retornei à Assembleia (depois do governo interino) fiz o pagamento da data base de 2017, de 2018 e a de 2016 já está sendo paga desde o mês de abril. Portanto, a Assembleia tem uma condição muito diferente. Nós colocamos a administração Assembleia nos eixos. Quando cheguei, tinha fornecedor que não queria vender nem água, imagina café, leite. Eu trouxe esses fornecedores de volta pra Assembleia, porque eu vejo que o bom pagador tem crédito e hoje, a Assembleia é superavitária, muito bem administrada, capaz de oferecer todos os serviços à população. A Assembleia passou hoje a ser a casa do povo amazonense verdadeiramente, aonde os servidores públicos e a população vão lá, vai, reivindicam, são ouvidos, que lhe é de competência. Lá a população participa, reivindica, participa e ela ajuda nas decisões. Eu acredita que a minha contribuição como parlamentar é exatamente isso: a luta das conquistas para as categorias, para os servidores e para a população do Amazonas. . Minha contribuição como parlamentar é a luta para as conquistas das categorias.
BMA – Deputado, o seu partido não anda nadando em dinheiro….
David Almeida (interrompendo) – Isso é uma verdade…
BMA – O senhor acredita que o fator econômico, mais uma vez, vai pesar no resultado das eleições, como no passado?
David Almeida – Eu vejo essa eleição diferente. Existe um sentimento de mudança, um sentimento de renovação, de transformação. As pessoas falam muito no novo. Eu aceito esse rótulo, porém, eu vejo que as pessoas estão buscando um candidato que não seja apenas “o novo”, mas o novo que seja “limpo”, que seja bom administrador, que tenha currículo, que tenha condições de oferecer mudanças para o povo do Amazonas.
BMA – O senhor tem viajado muito ao interior. O que o senhor tem ouvido das pessoas em relação ao governo atual?
David Almeida – Muitas reclamações, o povo abandonado, políticas públicas ineficazes, hospitais sem medicamento, delegacias sem estruturas, sem policiais, policiais conduzindo presos para a cadeia em motos , levando presos a pé. Essa é a situação que temos encontrado no interior do Amazonas. A ausência e o abandono total por arte do governo do Estado. Mas eu não quero culpar somente o governo atual, isso vem acontecendo há anos. Mas esse governo já está aí há algum tempo. O dobro de tempo que fiquei como governador interino. E no meu curto espaço interino para governar o estado nós colocamos remédios no interior, tiramos as pessoas da fila, ampliamos a oferta de cirurgia, de exames, de consultas no interior e na capital. O que mais nós ouvimos é reclamação de total abandono. Mas, o que está acontecendo é o que sempre aconteceu. Os governantes vão investir agora. Daqui há um mês você vai ouvir anúncios de obras no município A, obras no município B. C, D, E…por que? Porque eles fazem o povo acreditar que estão trabalhando, mas isso é só no período da eleição. Acaba a eleição e o povo é esquecido, começa a viver na lama e na poeira. É contra isso que nós estamos lutando.
BMA – O senhor foi do PSD e durante muito tempo foi fiel ao então governador e hoje senador Omar Aziz. O que aconteceu que ele, apesar de ser o presidente do partido, não apoiou sua candidatura ao governo, preferiu e buscar o Amazonino Mendes (PDT) que agora vai disputar a eleição contra ele?
David Almeida – Eu tive uma boa passagem no PSD. Fui líder do partido na Assembleia, fui eleito presidente da Assembleia pelo PSD, com o próprio apoio do senador Omar Aziz. Agora, eu era governador interino, presidente da Assembleia, pertencia ao PSD e o meu próprio partido me nega a legenda para disputar o governo do Estado. Aí não tem condições de permanecer numa legenda como essa. A quebra de confiança foi clara. Não se pensou em partido de forma macro, mas sim no partido de forma individual. E quando se pensa dessa forma não há espaço ara o crescimento de outras lideranças.
BMA – O senhor acredita que o deputado Serafim Corrêa (PSB) dá um certo fortalecimento à sua candidatura?
David Almeida – Sim. O Serafim é um homem digno. Um político que tem credibilidade, tem conceito, foi um bom gestor, um bom administrador quando passou pela prefeitura. É uma pessoa muito capaz, muito próxima a mim e que tem me ajudado com seus conselhos, com suas orientações. E com sua bagagem política vaia ajudar muito nesse projeto.
BMA – Resgatando a sua história, o senhor se elegeu deputado em 2006. Antes trabalhava com o senador Eduardo Braga, quando ele ainda era candidato ao governo. De onde veio essa vontade de entrar na política?
David Almeida – Daqui estou olhando o local em que eu trabalhava, aqui na frente (apontando pela janela do edifício Empire Center sede do BMA), quando ainda era Parintins Veículos, do senador Eduardo Braga. Eu trabalhava e nunca tinha tido a oportunidade de entrar para a política. Fui candidato a vereador em 2004, fiquei como como suplente. Em 2006, quando já trabalhava com o Braga despertou em mim a vontade de disputar a eleição porque já trabalhava com lideranças na igreja. Sempre formalizei políticas de juventude, sou fruto de política de juventude. Isso me credenciou a disputar a eleição e a lograr êxito em 2006. Fui eleito com 7.569 votos na primeira eleição. E depois cresci para 24 mil votos e repeti a mesma votação em 2014.
BMA – Na época o senador (Braga), que disputava o governo, lhe ajudou na campanha para deputado?
David Almeida – Me ajudou com orientações, mas não de outras formas. Ninguém pegou no braço pra pedir voto pra mim, pra votar em mim. Eu sempre tive meu trabalho, minha base e fui em busca disso.
BMA – O senhor é um homem evangélico. Como senhor avalia o envolvimento da igreja em políticas partidária? De uma certa forma os políticos não usam o nome de Deus para se eleger?
David Almeida – Eu sou de uma igreja evangélica que não tem projeto político (o deputado pertence à Igreja Adventista do Sétimo Dia. É apolítica e apartidária. A política não tem composição nenhuma com a igreja que frequento. Não existe orientação em relação a isso. Eu vejo que todo evangélico é um cidadão e precisa se posicionar politicamente e tudo mais. É necessário que ele exerça sua condição de eleitor ou de candidato, mas não no âmbito da igreja. Não no púlpito da igreja. O púlpito é local santo, como nós pegamos e não devemos misturar com a política.
BMA (interrompendo) – Mas isso é feito abertamente. Aliás, para essa próxima campanha já tem candidato participando de cultos nas igrejas.
David Almeida – Tem sido feito, sim. Mas eu te digo uma coisa: talvez esses lideres evangélicos que façam isso não tenham a anuência e nem a aceitação da igreja. Até porque não recomendável para ser feito.
BMA – Deputado, o senhor já está estudando sua plataforma de governo?
David Almeida – Eu tenho um time montado, uma equipe fortíssima. Gestão, geração de emprego, economia, segurança, educação, assistência social, esporte, lazer, cidadania, juventude. Estamos formatando toda uma proposta que possa ser levada à população no tempo devido.
BMA – Na história da Bíblia, David derrota o gigante Golias. O senhor acredita que o David do Amazonas possa repetir essa passagem bíblica?
David Almeida (risos) – Eu estou vendo um desafio muito grande aqui no Amazonas. E vejo com a mesma ótica de David. Quando disseram que Golias era muito grande pra ele, David respondeu, realmente é impossível, “mas também é impossível eu errar” (a pedra que seria atirada). E é a mesma coisa que eu penso agora. Eu vejo que os adversários são tão grandes e os problemas são enormes, que não é possível que a população não reconheça os erros deles e nos dê as condições de sair vitoriosos dessa eleição. Eles são muito grandes, é impossível a gente errar.
BMA- O senhor acha que os políticos que apoiaram e que blindaram Michel Temer vão prestar conta nas urnas?
David Almeida – Creio que sim. As redes sociais estão aí e elas podem fazer essa comparação. Os problemas nacionais vão se espraiar para os Estados. E aqui também, essa rejeição, esse desgaste vão chegar.
BMA – Deputado, qual a mensagem que o senhor deixa para o eleitor?
David Almeida – Eu agradeço a vocês por esse espaço e digo à população é possível se viver num Estado melhor, é possível termos melhores políticas públicas é possível termos melhores serviços públicos. É possível você que mora no interior, ter uma vida de qualidade, uma vida digna. Portanto, quero que o povo acredite no que estou falando, porque efetivamente em pouco mais de quatro meses nos mostramos que se o gestor quiser, tiver disposição e condições , ele pode fazer muito pelo seu povo e pelo desenvolvimento do Amazonas. É isso que eu quero pregar, é isso que estou dizendo e isso que afirmo. Muito obrigado pela oportunidade e Deus abençoe a todos que acessarem essa entrevista. Dias melhores virão!
VEJA O VÍDEO: