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A notícia de que a PepsiCo está desmontado a fábrica, demitindo funcionário e tomando o rumo do aeroporto caiu como uma bomba em Manaus e em alguns setores do país. A grita foi geral no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e nos setores empresariais. No senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) baixou o sarrafo; na Assembleia os deputados Serafim Corrêa (PSB) e José Ricardo (PT)  apontaram os riscos de outras empresas seguirem o exemplo da Pepsi.

A culpa é dele

Autora do projeto de decreto legislativo 105/2018, que susta mais essa medida de Temer, a senadora Vanessa Grazziotin responsabilizou, da tribuna, o novo decreto de Michel Temer pela saída da Pepsi-Cola do Polo Industrial.

“Lamentavelmente, o que já foi anunciado pela empresa Pepsi-Cola, a sua saída do do Amazonas, deverá ser o futuro das outras mais de 30 empresas que estão  em Manaus”, afirmou.

Apagar das luzes

La Grazziotin reconheceu que não há tempo para a aprovação da matéria até o final desta legislatura. O projeto encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sob a relatoria do senador Ciro Nogueira (PP-SE).

Ataque de nervos

O governo Michel Temer (PMDB) diz que há um certo exagero no ataque de nervos. Mas amazonense estão com a razão. Até porque a própria Coca-Cola, por exemplo, já vinha alertando, desde agosto, que  só faz sentido continuar produzindo na Zona Franca de Manaus se IPI for de pelo menos, 15%.

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Após aumento de imposto, a gigante ameaça produzir seu xarope de refrigerante em outro país.

Bye, bye Manaus   

Aliás, a Coca-Cola fez questão de deixar claro que interromperia sua produção de refrigerantes na ZFM caso Temer não baixasse  Medida devolvendo aos setor o benefício de que desfrutava  antes da rege dos caminhoneiros.

ABIR foi à luta

O quiproquó foi levado ao presidente tampão pela primeira vez no final de junho por Alexandre Jobim, presidente da Abir – Associação Brasileira  das Indústrias de Refrigerantes que representa as empresas.

Ingratidão

Mas Michel Temer fez ouvido de mercador, esquecendo que o voto da bancada do Amazonas salvaram sua pele, impedindo que ele fosse processado pelos crimes de organização criminosa e obstrução à Justiça.

Três poderosas

Para se ter ideia da gravidade do problema, a ABIR reúne 54 fabricantes  de refrigerantes, entre elas as poderosas Coca-Cola, Pepsi e Ambev.

Desemprego

Juntas, elas ameaçam  detonar 15 mil empregos diretos porque acreditam que terão uma retração de cerca de R$ 6 bilhões pr ano nas vendas, caso o irredutível Temer não volte atrás. 

Não faltou aviso

O deputado Serafim Corrêa (PSB) já vinha alertando sobre  a insegurança jurídica causada pelo decreto presidencial que reduziu a alíquota do Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI), de 20 % para 4%.

Não honram a palavra

Sarafa observou que dificilmente as empresas se deslocariam para Manaus se não houvesse os incentivos fiscais.

“As empresas precisam de uma coisa que é fundamental na vida das pessoas, que é a segurança jurídica. Uma vez acertado um acordo, aquilo tem que ser honrado e o governo federal e o governo do Amazonas, vez por outra, alteram no meio do jogo, as regras do jogo. E isso é muito ruim”, disse.

Efeito cascata

O líder do PSB na Casa ainda fez um alerta para o efeito cascata que a saída da Pepsi- Cola pode causar no Polo Industrial de Manaus (PIM).

— Qual o grande risco que nós corremos? É que outras empresas sigam o mesmo caminho. Vivemos, hoje, uma instabilidade muito grande. Um fim de governo em que está no “salve-se quem puder”.

Banda dos descontentes

O deputado federal eleito, José Ricardo (PT), engrossou o cordão dos descontentes com o Governo Michel Temer (PMDB) devido aos constantes ameaças ao Polo Industrial de Manaus (PIM), como o recente anúncio da saída da Pepsi do Polo Industrial de Manaus.

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“E na hora que uma empresa desse porte (Pepsi) sai de Manaus, se o se a razão for a redução ou o fim das vantagens comparativas, é motivo de muita preocupação”, disparou o parlamentar.

Vamos juntos

Para Zé 13, todos os poderes públicos, inclusive, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público, além do empresariado local, devem estar discutindo essa questão.

 De volta à Kombi

Ele promete subir na Kombi para denunciar que isso pode ensejar na saída de outras empresas para mais próximas dos grandes centros urbanos.

“E, consequente ente, alerta o petista,  resulta na diminuição da arrecadação estadual, hoje totalmente dependente da Zona Franca.”

ZFM em Pedaços

Para o deputado Dermilson Chagas (PP), isso tudo só confirma a tese de que, sem as vantagens comparativas garantidas pelos incentivos fiscais, nenhuma empresa fica no Amazonas. O parlamentar adverte eu se não houver revogação do decreto, o isco de mais empresas deixarem o PIM, será eminente.

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“O governo Temer e seus ministros tecnocratas de Brasília, infelizmente fingem ignorar o que todos já sabem. Cada incentivo retirado significa um pedaço da Zona Franca que se vai.”

EM ALTA

O gesto de solidariedade dos servidores da Prefeitura de Manaus, lotados na Secretaria Municipal de Educação (Semed), que doaram lenços de cabeça às mulheres com câncer que estão acolhidas no Lar das Marias, no bairro Dom Pedro. A arrecadação dos lenços, que foi organizada pela Divisão de Pessoal e Gerência de Desenvolvimento do Servidor (GDS), aconteceu durante a campanha do Outubro Rosa da Semed.

EM BAIXA 

O comerciante não é obrigado a receber cédulas danificadas, logo, o consumidor também não tem porque aceitar troco com notas desgastadas. São muitas  as queixas contra   caixas que se  recusam a receber ou trocar cédulas com problemas. No entanto, é direito do consumidor exigir notas em condições.

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