A Coca-Cola do Brasil reiterou que não tem planos de deixar a Zona Franca de Manaus, de onde, há 28 anos, sai o concentrado utilizado na produção de várias de nossas bebidas pelas 36 fábricas instaladas no país. A nota foi publicada em resposta à notícia veiculada nacionalmente de que a indústria estava deixando Manaus.
“O nosso compromisso com o Brasil é sólido e de longo prazo, numa trajetória que já soma 76 anos –, avisou a empresa. O Sistema Coca-Cola Brasil é o maior produtor de bebidas não alcoólicas do país e atua em nove segmentos (água, café, chás, refrigerantes, néctares, sucos, lácteos, bebidas esportivas e bebidas vegetais) com uma linha de 213 produtos multinacional.
Sem ameaças
De acordo ainda com a Coca-Cola, seus valores e práticas incluem diálogo e transparência com governos e com a sociedade brasileira. “Não trabalhamos com ameaças.”
R$ 3 bilhões de investimentos
Em todo o Brasil, o Sistema Coca-Cola emprega 54 mil pessoas direta e outras 600 mil indiretamente na produção e distribuição de 213 produtos de 20 marcas. “Só este ano nosso investimento no Brasil foi de R$ 3 bilhões, seguindo o mesmo patamar de 2017.”
Barulho por nada
Por falar em Zona Franca, após o Senado Federal aprovar o decreto legislativo 57/2018, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B) e subscrito pelos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), que susta o decreto presidencial 9.934/2018 – que reduziu de 20% para 4% os incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de empresas instaladas em Manaus (ZFM) –, a matéria foi para a Câmara dos Deputados.
Esqueceram de mim
Mas, ao que parece, caiu no esquecimento. À época, os deputados federais do Amazonas afirmaram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), colocaria o decreto legislativo em votação no dia 7 de agosto, logo após o recesso parlamentar, o que não aconteceu até o momento.
Debaixo do tapete
Pelo visto, o período de campanha colocou para debaixo do tapete um assunto tão importante para a geração de emprego e renda no Amazonas.
Reação em cadeia
O incentivo foi cortado para bancar R$ 740 milhões da fatura de R$ 13,5 bilhões do “bolsa caminhoneiro”, pacote de subsídios dado pelo Governo Federal para reduzir o valor do diesel e pôr fim à greve no setor de transporte de cargas que provocou uma crise de abastecimento no País.
Ninguém pra presidente
É por essa e outras que o candidato a governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), disse que ainda não candidato à presidência da República. “Nenhum dos que se apresenta como candidato a presidente mostra interesse em preservar os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus”, disse.
Evasivos
Aziz disse que falam muito em preservar a Zona Franca, mas nas entrelinhas tratam de renúncia fiscal e reforma tributária que nos afetam. “Eles são evasivos. Não há comprometimento firme”, disparou o senador em entrevista à Tiradentes FM.
Bi Garcia? Tô fora!
“Agradeço, mas não me sinto à vontade”. Esta foi a resposta do candidato a deputado federal, Dodó carvalho (PSD) ao apoio oferecido pelo prefeito de Parintins, Bi Garcia (PSDB), que acabou de voar para a colmeia do governador Amazonino Mendes (PDT).
Parintins não tem dono
E, nota ao povo de Parintins, Dodó disse que defende o exercício da livre escolha do voto contra projetos autoritários que tratam o povo como posse. “Parintins não é propriedade particular, para ser dividida e loteada a quem dá mais, pelo poder”, bateu.
Negão nem pensar
Para o empresário de navegação, aceitar o apoio do prefeito de Parintins significaria oportunismo, pois o tucano escolheu um candidato a govenador, que não reflete a sua escolha. “Estou apoiando o candidato Omar Aziz, que na última década, foi quem verdadeiramente ajudou Parintins”, disse Dodó.
A mão que afaga…
Após sair da base de apoio do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) e se alinhar com Amazonino Mendes (PDT) nesta eleição, o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Wilker Barreto (PHS), tem partido para o ataque contra o chefe do Executivo Municipal.
… É a mesma que apedreja!
Wilker usou a tribuna na segunda-feira (20) para reclamar que não é mais recebido pelos secretários municipais. Além disso, cobrou da prefeitura o pagamento das emendas impositivas ao orçamento, proposta pelos parlamentares. Como se pode observar, em tempos de eleição, o poema de Augusto dos Anjos nunca teve tão atual.
Mais calcinha…
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) intimou o Partido da Mobilização Nacional (PMN) a suprir, até quinta-feira (23), o número mínimo de candidaturas femininas da sigla.
… Menos cueca!
Segundo orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ser de 30% do total de candidaturas para estas eleições.
Por pouco
De acordo com a Justiça Eleitoral, o PMN tem 46 candidatos neste pleito, sendo 33 homes e 13 mulheres, que dão respectivamente 71,74% e 28,26%.
Fora Temer
O governo do presidente Michel Temer (MDB) é reprovado por 76% dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo Ibope. No levantamento, 60% avaliam o governo como péssimo e 16% consideram a gestão Temer como ruim.
Fora temer 2
A administração é considerada regular por 19% do eleitorado, 2% diz que o governo está sendo bom e 1% o aponta como ótimo, o que faz a gestão do emedebista ter 3% de aprovação na pesquisa. Esse 1% deve ser dos ministros e do pessoal que frequenta o Jaburu depois da meia-noite.
Pau puro
Questionado recentemente se permaneceria na condição de oposição ao governo na Assembleia Legislativa, mesmo após seu partido declarar apoio a Amazonino, o deputado estadual Cabo Maciel (PR) deu mostras, durante seu discurso ontem (21), que seguirá fiscalizando de perto e cobrando melhorias na segurança pública.
Super-caboco
Maciel criticou a criação de uma supersecretaria de segurança a ser coordenada pelo coronel Walter Cruz, e afirmou que um homem sozinho não tem poder para mudar o cenário de insegurança do estado enquanto a policia estiver sem o aparelhamento correto. “Criaram a supersecretaria e vão colocar o super-homem lá, mas já chegou o armamento, já compraram colete, já tem homem suficiente trabalhando?”, cutucou Maciel.
Operação Fanta
Segundo o deputado, a criação da supersecretaria é só para fingir que está trabalhando. “Criaram a supersecretaria pra fazer operação Fanta, na Djalma Batista e na Avenida do Turismo para mostrar que está trabalhando”, afirmou.
EM ALTA
A decisão da Coca-Cola do Brasil de não deixar a Zona Franca, apesar das ameaças do decreto de Temer. A inda bem, porque se as empresas de refrigerantes deixarem o Estado, acarretaria na demissão de mais de 12 mil funcionários.
EM BAIXA
O abuso de poder no uso a máquina do estado para fazer campanha política. Essa é uma velha prática que se repete a cada pleito, sem que a justiça interfira para fazer cumprir a legislação. Resta saber se, após as eleições, volume de obras que invadiu Manaus vai continua.