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As dificuldades são muitas, mas as indústrias da Zona Franca de Manaus estão se mobilizando para entrar no grupo de empresas que desejam comprar as vacinas particulares, com a intenção de adquirir 33 milhões de doses para imunizar seus funcionários.

A ideia é boa porque isso  aliviaria a carga do SUS e o trabalho de logística da Prefeitura. Então, estaria tudo certo para que isso aconteça, certo? Errado.  No dia 14 de janeiro, o  governo já havia vetado a possibilidade de empresas comprarem vacinas para imunizar funcionários contra o coronavírus. No caso de Manaus, as empresas  teriam que doar 50% para o SUS e ficar com a outra metade para a imunização dos funcionários. Caso todas as empresas da Zona Franca participem, seriam 90 mil funcionários.

Ideia fixa

A administração federal argumentou que é “bom ter um critério para que seja evitado descontrole”.

E  mesmo se for uma empresa grande, com 100.000 funcionários, a possibilidade de compra de vacinas não será permitida.

Melhor desistir

Diante do entrave, muitas empresas resolveram tirar o time de campo do  grupo de negociadores.

A gota d’água para o racha foi porque uma parte queria doar integralmente todo insumo comprado para o SUS.

Enquanto o outro grupo destinaria 50% para o sistema de saúde e ficaria com o restante para imunizar seus funcionários.

Vírus anda de ônibus

O médico e pesquisador do Observatório PrEpidemia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Bittencourt, adverte: O transporte público são as veias que transmitem o coronavírus.

—  O transporte já era superlotado, não mudou nada, e isso são as linhas de transmissão do vírus que passam, principalmente, por aí – afirmou o médico.

Sardinha em lata

Para o professor Bittencourt,  garantir que a população tenha acesso a um transporte público sem superlotação é uma das principais medidas que deveriam estar sendo tomadas.

— Se o governo for rigoroso em relação a ter um mínimo de contenção da circulação da população no transporte, oferecer mais transporte coletivo para a população não ficar aglomerada seria um bom começo para melhorar o enfrentamento à pandemia –, certificou.

Perguntar não ofende

Bom, se lá  no sul maravilha eles estão reclamando da superlotação nos ônibus, com uma boa frota que eles têm, imagina como está a situação em Manaus?

Longe de casa

Morreu na tarde desta quarta-feira (3/2) o quinto paciente de Manaus com a COVID-19, que estava internado no Hospital Regional José Alencar, em Uberaba. Ele era um homem de 57 anos.

Amargo balanço

Até o momento, segundo a direção do hospital, dos 18 pacientes que vieram para o HR no dia 24 de janeiro em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), seis receberam alta em 28 de janeiro, quando voltaram para o Amazonas em voo comercial, fretado pelo Ministério da Saúde;

Cinco morreram e sete seguem internados, sendo que destes três permanecem na UTI, sendo dois em estado gravíssimo e um estável. Já os outros quatro pacientes seguem internados na enfermaria.

Engolindo sapos

O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) afirmou que “há um constrangimento, não há como negar”, sobre a indicação da deputada Bia Kicis (PSL-DF) para o comando da Comissão de Constituição e Justiça pelo partido a que pertence.

— Há uma reação muito grande da sociedade. A deputada Bia Kicis foi muito agressiva com membros do Supremo Tribunal Federal –, disse o deputado à rádio CBN.

Golpe militar

O parlamentar amazonense lembrou que, em determinado momento, Kicis defendeu o que se chama de intervenção militar constitucional.

— O  que é uma aberração. Não existe intervenção militar dentro da Constituição –, observou Ramos.

Bia Kicis": defendei intervenção militar e usou máscara "E daí?" em desrespeitos aos mortos da Covid-19

Lembram dela?

Pra quem não lembra, a  deputada Bia Kicis (PSL-DF) é aquela que usou uma máscara de proteção contra o novo coronavírus com a frase "E daí?" durante sessão plenária da Câmara dos Deputados realizada no dia 20 de maio de 2020.

Seguindo o chefe

A frase foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro – com quem a parlamentar tem relação próxima –, no dia 28 de abril ao comentar o número de mortos pela pandemia ; recorde diário até então.

—  E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre –, reagiu o ex-capitão à pergunta de um repórter no puxadinho do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Furou remendou

O vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Marcos Rotta (DEM) avisou que não vai mais permitir “remendos” mal feitos pela Águas de Manaus  nas ruas da cidade.

O homem tem razão.

Toda vez que a concessionária de água precisa fazer um concerto, cava o local, detona tudo,  joga um cimento básico  e vai embora.

Chamada na responsa

De acordo com  Rotta, trata-se de uma empresa que não tem o mínimo de sensibilidade e muito menos responsabilidade com a cidade de Manaus.

— A determinação do prefeito David Almeida é que a empresa seja chamada a sua responsabilidade e a partir de hoje faça os reparos nas vias da cidade como deve ser feito, chega de remendos nas ruas de Manaus – advertiu.

Vice-prefeito vai se reunir com a Águas de Manaus na terça-feira 

Basta de remendos

Rotta está  acionando a Agência Reguladora do Município (,  Ageman) , para que tome providências imediatas.

— A concessionária de água não pode continuar rasgando as vias da cidade de Manaus, para fazer o seu trabalho, que é louvável, e depois apenas remendar, porque não podemos chamar isso aqui de obra – disse o secretário.

Tubarões do oxigênio

A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, notificou as principais produtoras de oxigênio do país devido à alta de preços do insumo, essencial no tratamento da Covid-19.

Conforme dados do relatório da Secretaria de Defesa do Consumidor, foi identificado um aumento no preço do oxigênio em Estados da Região Norte e Sudeste do país.

Vão ter que explicar

Com isso, as empresas terão prazo de dez dias, a partir do recebimento, para prestarem informações sobre o reajuste do preço do oxigênio no Amazonas e Estados como Rondônia, Acre, Roraima e São Paulo.

É proibido cortar

O deputado Cabo Maciel subscreveu o Projeto de Lei (PL) que proíbe que as concessionárias de serviços públicos de água e energia elétrica realizam o corte do fornecimento de seus serviços por falta de pagamento, “durante situações de extrema gravidade social incluindo pandemias”.

Tem que avisar

A Lei Estadual nº 83, em seu artigo 17, garante que para realizar qualquer vistoria técnica no medidor do usuário, as empresas fornecedoras de energia elétrica e água, no Amazonas, deverão marcar a visita com um prazo de antecedência superior a 48 horas.

ÚLTIMA HORA

A aprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste despencou nos últimos 4 meses e chegou a 29% –umas das mais baixas taxas registradas na região. Os resultados são de pesquisa PoderData realizada no início desta semana, de 1º a 3 de fevereiro de 2021. Os números –que indicam trajetória de queda na percepção positiva da administração federal– são observados no mesmo momento em que teve fim o auxílio emergencial, pago pelo governo para afagar os brasileiros mais pobres na pandemia.

A desaprovação, que também vinha em trajetória de alta, ficou agora em 59% –estável desde o último levantamento. Em setembro de 2020, o presidente teve um dos seus melhores momentos na região: era aprovado por mais da metade dos residentes, e desaprovado por apenas 33%.

ORGULHO

A Nike lançou nesta segunda, 01, uma linha de tênis rápidos e fáceis de calçar, adaptáveis às condições de pessoas com paralisia. É só encostar o pé, como se faz num chinelo e o tênis “abraça” o pé. O Nike Go FlyEase foi inspirado na história comovente de um jovem com paralisia cerebral que escreveu uma carta para a empresa em 2012 pedindo algo semelhante. A pergunta era “por que a Nike não tem tênis esportivo para pessoas com deficiência?”. Por fim, a Nike desenvolveu toda uma linha de tênis que são rápidos e fáceis de calçar. A linha FlyEase torna os calçados esportivos acessíveis para uma ampla gama de pessoas – e eles continuam fazendo outros designs.

VERGONHA

Bolsonaro ergue um cartaz ofensivo à Rede Globo, em Cascavel (PR)


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a emissora Rede Globo de Televisão. Ele ergueu um cartaz escrito “Globo Lixo”, durante o desembarque no Aeroporto de Cascavel-PR, na manhã de quinta-feira (4). Uma aglomeração de pessoas foi até o aeroporto recepcionar o presidente. Sem máscara, Bolsonaro foi recebido com aglomeração e teve contato direto com diversas pessoas — várias delas usavam incorretamente o item de proteção facial. Bolsonaro também levantou uma embalagem de leite condensado. O produto ainda é pivô de uma polêmica após o governo federal gastar R$ 15 milhões com o item no ano de 2020.

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