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A três dias das eleições suplementares para um mandato tampão no governo do Amazonas, não existe um clima de motivação, que geralmente marca os grandes embates eleitorais. Disputada por dois candidatos com históricos conhecidos dos eleitores – Eduardo Braga (PMDB) foi governador duas vezes e Amazonino Mendes (PDT) três –, a disputa não empolgou o eleitor e, pelas manifestações de insatisfação que se ouve nas ruas,  a eleição poderá ter um dos maiores índices de abstenção da história política do Amazonas.

Na votação do 1º turno, em 06 de agosto, os números já foram decepcionantes. As abstenções representaram um percentual de 24% dos eleitores. Estavam aptos a votar 2,3 milhões de eleitores e a abstenção superou a das últimas duas eleições para governador do Estado. De acordo com Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  o número de eleitores que não foi às urnas votar foi de 569.501 e o total de votos inválidos passou de 840 mil.

 

Muitos acreditam que a apatia em relação às eleições é simplesmente uma frustração com os políticos. Mas isso não corre somente no Amazonas. De um modo geral,  a população brasileira parece deixar de lado o interesse pela política. Não é preciso uma análise mais profunda para perceber que isso vem ocorrendo em  função da descrença com os parlamentares, boa parte deles envolvidos em atos corruptos. Até o pescoço.

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