O jornalista e cartunista Mário Adolfo, criador da turma do Curumim, personagem infantil veiculado aos domingos no jornal EM TEMPO, teve sua carreira profissional reconhecida na manhã desta quarta-feira, 14, por mais de 100 crianças da escola municipal Joana Vieira, que funciona no ramal Águas Branca, no Km da rodovia AM-10.
O Curumim foi tema da semana da Motivação da Leitura que homenageou escritores do Amazonas. O evento foi uma iniciativa da gestora da escola professora Luzia Cavalcante e da professora do 3º ano do ensino fundamental, Na Cristina Silva.
— Para chegar ao Mário Adolfo foi uma verdadeira aventura, pois fiz contato com pessoas que conheciam pelas redes sociais, até chegar ao seu número do celular. Para minha surpresa, ele respondeu e se prontificou a vir aqui hoje – contou a professora. Também participou da homenagem a secretária escolar Jercira Mascarenhas.
Tirinhas viram teatro
Bastante festejado pelas crianças, Mário Adolfo foi convidado a falar sobre seu trabalho, quando explicou que o personagem Curumim vem plantando um sementinha no coração das crianças, para a importância de defender a floresta, os rios, os animais e própria vida.
— Espero que vocês se tornem grandes leitores, porque é através da leitura que transformamos o mundo. Quero também que vocês encontrem um planeta melhor, quando se tornarem adultos, esta é uma das missões do Curumim, preservar o planeta, principalmente a nossa Amazônia, para as futuras gerações –, disse o jornalista.
A programação teve início às 08h com a apresentação da biografia do jornalista, lida em um painel onde cada criança lia um trecho. Em seguida, o pátio do colégio foi transformado num imenso palco de teatro, onde os meninos interpretaram três as tirinhas do Curumim, com o indiozinho contracenando com o indiozinho e a tartaruga Sarah Patel, interpretados por um aluno e uma aluna da escola.
No final, todos os alunos da escola rural “Joana Vieira” cantaram a música “Floresta do Curumim”, composta por Mário Adolfo e Zeca Torres. Na despedida, ofertaram uma cesta de frutas, colhidos pelas próprias crianças nos quintais dos sítios da redondeza. “Fiquei comovido e muito feliz pelo carinho e reconhecimento ao meu trabalho”, comentou Mário Adolfo.