As ações de vigilância, assistência e pesquisa relacionadas à Febre Oropouche serão discutidas nesta quarta-feira, 20/2, durante uma oficina sobre o tema, promovida pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Fiocruz. O evento que será realizado no hotel Intercity, em Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, terá início pela manhã, às 8h30, se estendendo ao longo do dia (programação em anexo).
“A discussão sobre a febre oropouche se faz necessária, para que possamos combater a doença da melhor maneira possível, já que infelizmente a nossa região, apresenta o cenário ideal, para este tipo arbovirose, cujos sintomas se assemelham aos da dengue e da chikungunya”, comenta a diretora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Stefanie Lopes.
Ela salienta que a prevenção é a melhor forma de combater as arboviroses, com a eliminação dos focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Os debates deverão resultar na apresentação de propostas de trabalho que integram ações de vigilância, abordagem clínica, educação em saúde, investigação científica e assistência médica.
BALANÇO
Conforme o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas, divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), no último dia 15, o Amazonas, no período de 1º de janeiro até a referida data, notificou 8.883 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 1.383 para dengue, 2 para chikungunya, 5 para zika e, especificamente por critério laboratorial, 1.258 casos de Febre Oropouche.
Entre os municípios com maior quantidade de casos notificados para arboviroses estão: Manaus (4.641); Tefé (472); Lábrea (405); Manacapuru (355); Carauari (337); Coari (288); Iranduba (207); Envira (170); Presidente Figueiredo (171) e Itacoatiara (145).