A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informa que está investigando sete internações hospitalares após a ingestão de queijo coalho em Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus). A notificação foi recebida pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP), nesta segunda-feira (06/09).
Os sete internados estão estáveis e sob monitoramento da Vigilância Epidemiológica de Itapiranga e do Estado. Os pacientes informaram ter ingerido queijo coalho e apresentado os seguintes sintomas: náuseas, vômitos, dor abdominal e dor de cabeça. A Vigilância Sanitária do município e estadual também monitoram para identificar a origem da contaminação.
De acordo com a diretora técnica da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a FVS-RCP está em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Itapiranga e acompanhando todo os processos de investigação acerca da ingestão de queijo.
“A Vigilância em Saúde está tomando as medidas necessárias e monitorando a situação. Estamos viabilizando amostra do queijo consumido para que seja analisado no Laboratório Central de Saúde Pública”, afirmou Tatyana, referindo-se ao Lacen/FVS-RCP.
De acordo com a coordenadora do CIEVS/FVS-RCP, Liane Souza, a investigação acerca das internações repentinas está em andamento, e a Vigilância Epidemiológica está monitorando o estado de saúde dos pacientes e o manejo clínico adequado. “Os sete pacientes que deram entrada já foram atendidos e liberados para casa”, disse.
Queijo – As investigações acerca do produto suspeito para as internações apontam para queijo coalho comercializado em dois estabelecimentos de Itapiranga, mas fornecido, em peças grandes, por uma fazenda em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus).
Segundo o gerente de produtos do Departamento de Vigilância Sanitária da FVS-RCP (Devisa/FVS-RCP), Jackson Alagoas, as equipes da Vigilância Sanitária de Itapiranga e de Itacoatiara estão realizando fiscalizações nos locais para verificar se o queijo estava sendo submetido a boas práticas sanitárias.
“Às vezes, a contaminação pode ocorrer na fabricação, mas também pode ser iniciada na manipulação do estabelecimento comercial, ao não receber o armazenamento refrigerado necessário ou exposto a condições inadequadas de higiene”, exemplifica o gerente.