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Garantido exalta negritude, mas com falhas na evolução

O boi vermelho e branco encerrou a segunda noite do Festival apresentando a diáspora negra na Amazônia

Parintins (AM) - O Garantido encerrou a segunda noite com o protagonismo negro na região norte, apresentando a diáspora negra na Amazônia e o movimento da Cabanagem na região do Grão-Pará.

Durante a apresentação, foi possível perceber muitas alegorias mal acabadas e alegorias sem imponência. Nas redes sociais, torcedores do boi vermelho e branco afirmaram que o Garantido não estava se saindo bem. Na arena, alguns torcedores foram embora antes que a apresentação chegasse ao fim.

A figura típica entrou na arena com oito módulos de até 18 metros de altura. O protagonismo negro também foi representado pelo levantador de toada, Edilson Santana.  

"Nosso espetáculo é como a baixa do São José, é no chão, na terra de Parintins, ancorado no solo sagrado dessa ilha", declara o membro da direção geral de espetáculo do Garantido, Mencius Melo.

A cantora Márcia Siqueira, uma das levantadoras do boi do povão, falou da emoção de homenagear a cultura afro e tudo que ela representa para o Brasil e para a Amazônia. "Mais uma noite de emoção. Essa edição do Festival de Parintins, o festival dos festivais, é um retorno dessa festa tão querida, tão esperada. Todas as influências que nós temos. Uma noite emocionante, de muito axé, de muita luz",  disse.

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