Em ação humanitária de enfrentamento aos efeitos socioeconômicos da cheia histórica, o Governo do Amazonas, o projeto social Parceiros Brilhantes e a Associação Samaúma realizaram a entrega de 200 cestas básicas, além de água potável e materiais de higiene e limpeza, em áreas alagadas na sede de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus).
Segundo a secretária Alessandra Campêlo, a ação foi realizada pelo governo e prefeitura, por meio das secretarias da área social (Seas e Semas) e Defesa Civil estadual e municipal. O objetivo é minimizar os impactos da enchente junto à população mais vulnerável. Essa foi a primeira ação do Governo do Estado com os Parceiros Brilhantes, instituição que também vai contemplar os municípios de Itacoatiara, Iranduba e Lábrea.
“Visitamos as áreas alagadas da cidade e estima-se que, no município inteiro, sejam mais de 30 mil pessoas atingidas e mais de 8 mil famílias. É uma situação difícil, porque Manacapuru foi um dos municípios mais atingidos pela Covid-19 e agora a gente entra nesse momento de pandemia social, onde as pessoas estão passando por necessidade e passando por essa emergência da cheia”, disse Alessandra.
Recursos
A secretária da Seas destacou a união de esforços do Executivo e do Legislativo, no sentido de trabalhar em conjunto para garantir a segurança alimentar e nutricional, diante dos quadros de pandemia e cheia histórica. Alessandra informou que já está em tramitação uma emenda indicada pelo deputado federal Marcelo Ramos, no valor de R$ 600 mil, para compra de cestas básicas, a serem distribuídas à população afetada pela enchente nos diversos municípios do estado.
“Logo entraremos com o Cartão Enchente e a determinação do governador Wilson Lima é exatamente essa, que a gente veja in loco e traga a ajuda emergencial. É momento de união, pois é muito difícil você chegar aqui e encontrar essas pessoas nessa situação. É algo que tem comovido todo o estado em torno dessa emergência”, disse a titular da Seas.
Gratidão
No bairro da Correnteza, a dona de casa Valdimira Vasconcelos é uma das centenas de pessoas afetadas pela cheia. Ela recebeu uma cesta básica durante a ação. “Agradeço muito a Deus por vocês terem se lembrado da gente. Nossa situação não é boa, pois muita gente na minha rua está com dificuldade de acesso, pois não tem ponte e nem tábua para construir”, disse.
A água do rio Solimões também tomou conta da residência da autônoma Mariluce de Souza, moradora da Correnteza. “Temos dificuldade em tudo aqui, a gente está sobrevivendo porque a minha mãe é aposentada. Agradeço muito a Deus por terem trazido cestas básicas, porque vai ajudar muito”, afirmou.