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Governo reforça oferta de oxigênio para hospitais em Manaus

Uma nova carga com 200 cilindros de oxigênio desembarcou na manhã desta terça-feira (12/01) em Manaus, transportada de São Paulo, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A remessa faz parte de uma carga de 30 mil metros cúbicos programados para serem transportados de Guarulhos (SP) para Manaus até a próxima quinta-feira (14/01). Na noite de segunda-feira, uma remessa de 50 mil metros cúbicos  desembarcou na capital amazonense por via fluvial vinda de Belém.

A força-tarefa para não deixar faltar oxigênio nos hospitais no Amazonas é uma das ações programadas pelo Comitê de Resposta Rápida, que reuniu em um comando único os três níveis de governo – federal, estadual e municipal – no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Governo do Amazonas.

O oxigênio transportado pertence à White Martins, fornecedora dos hospitais da rede estadual de saúde. Na semana passada, a empresa informou que o consumo de oxigênio quintuplicou e que estava operando no limite da sua capacidade, o que fez com que o Estado pedisse ajuda às Forças Armadas para auxiliar no transporte do produto produzido pela empresa em outras regiões do Brasil. O consumo está relacionado ao aumento súbito de internações na rede pública e privada, principalmente nas últimas duas semanas.

O oxigênio transportado pertence à White Martins, fornecedora dos hospitais da rede estadual de saúde

Além dos 200 cilindros de hoje, uma remessa de 150 cilindros está programada para chegar na quarta-feira (13/01) e outra de 150 cilindros na quinta-feira (14/01), que equivalem juntas a 5 mil metros cúbicos.  Outros 25 mil metros cúbicos em isotanques também estão na programação de voos desta semana da FAB, partindo do aeroporto de Guarulhos.

Desde sexta-feira (08/01), a força-tarefa sob o comando da Defesa Civil do Amazonas atua no transporte de oxigênio de Belém, Brasília e Guarulhos.

O Governo do Amazonas também fez a requisição de oxigênio de um produtor local e trabalha junto com o Governo Federal numa solução para a aquisição, nas próximas horas, de dez miniusinas de oxigênio, que irão dar autonomia aos hospitais.

A solução vai garantir a ampliação nos próximos dias de quase 500 novos leitos clínicos e de UTI na rede pública do Amazonas.

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