O atacante do Amazonas, Jô, de 37 anos, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, passou a noite preso na cadeia anexa do 2º Distrito Policial de Campinas. O boletim de ocorrência da prisão do centroavante o citou como "procurado" da Justiça por falta de pagamento de pensão alimentícia. Ele aguarda resultado da audiência de custódia nesta terça-feira.
O mandado contra Jô foi expedido em 22 de abril, na cidade de Itagibá. na Bahia. Por conta disso, que o atacante preso em Campinas foi considerado "procurado".
A prisão foi cumprida antes do jogo entre Amazonas e Ponte Preta, pela terceira rodada da Série B, na última segunda-feira.
O documento informa que Jô não chegou com a delegação do Amazonas ao Moisés Lucarelli, estádio da Macaca, e foi localizado após um dirigente do clube do Norte entrar em contato para o atacante indicar onde estava.
De acordo com a Polícia Civil, o atacante contou que "não estava ciente do mandado de prisão, mas que tinha conhecimento do processo em tramitação". O boletim de ocorrência fala que o prazo para o pagamento da pensão alimentícia venceu em 19 de abril.
Depois dos procedimentos realizados na delegacia, Jô foi conduzido por policiais às 22h30 para o 2º Distrito Policial, no bairro São Bernardo, onde passou a noite na cadeia anexa.
O processo que levou ao mandado de prisão contra Jô corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade. A ausência de pagamento de pensão alimentícia não é novidade para o ex-jogador da seleção brasileira.
No ano passado, o atleta foi acusado de dever R$ 73 mil em pensão a um filho fora do casamento com sua mulher, Cláudia. Jô teve seis filhos frutos de relações extraconjugais.