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Parintins – AM – Profissionais da imprensa, principalmente de veículos de Parintins, que divulgam o evento o ano todo, se viram obrigados a voltar pra casa, sem poder realizar o trabalho de cobertura do cobertura do 53º Festival folclórico de Parintins, a 369 quilômetro de Manaus. Não só o atraso e as falhas de digitação, mais ainda o não credenciamento de vários repórteres gerou uma série de protestos contra o que eles chamam de desorganização do setor responsável pelo credenciamento.

Sob o título “Governo do Estado dificulta trabalho da imprensa no Bumbódromo”, o protesto do apresentador da TV Em Tempo Parintins, Tadeu de Souza teceu críticas em seu Blog. “Sou um dos poucos profissionais de imprensa que tem a honra de dizer que participa da cobertura do Festival Folclórico desde 1977. Mais tempo de Festival do que eu em Parintins e no Estado só radialista Aderaldo Reis e o jornalista Mário Adolfo, meu companheiro no EM TEMPO. Mas, nunca tinha visto tamanha desorganização no credenciamento e tamanho desrespeito para com a imprensa, em particular a de Parintins como neste ano e neste governo ‘interino’”, escreveu.

Tadeu diz não ter havido problemas em anos anteriores, quando o credenciamento ficou sob a responsabilidade das empresas de comunicação detentoras dos direitos de imagem da festa. “Agora é um samba do crioulo doido que ninguém consegue entender. Somem as fotos. Somem os e-mails. Ninguém sabe explicar”, reclama.

Orsine Oliveira Jr. presidente da AmazonasTur

“Para completar esse quadro de desorganização, me disseram que a orientação é da Amazonastur. Uma “novidade”: a imprensa não pode ficar no fosso  criado para ela. Nele só podem permanecer fotógrafos que terão que usar um colete em regime de revezamento. Ou seja, é o cúmulo do absurdo. É molecagem. É falta do que fazer. É desrespeitar o trabalho da imprensa”, comenta Tadeu de Souza.

Segundo informações, mais de dez repórteres ficaram sem credenciais, mesmo tendo recebido e-mails informando da aprovação do pedido de credenciais. No meio da apresentação do Boi caprichoso, nesta sexta-feira, o jornalista Carlos Frazão ironizou em um grupo de WhatsApp: “Obrigado Amazonastur! Em 21 anos esta é a primeira vez que assisto meu Boi aqui em casa… Ainda vale a pena divulgar nosso festival o ano todo???”.

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Texto: Floriano Lins, de Parintins

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