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Em balanço divulgado nesta terça-feira (03), após dois dias de reintegração de posse do Monte Horebe, o Governo do Amazonas contabiliza 487 famílias atendidas pela equipe social, no Colégio Militar da Polícia Militar VI (CMPM VI), no Residencial Viver Melhor. Desse total, 260 famílias já formalizaram os acordos que asseguram o pagamento do auxílio-aluguel de R$ 600 até a adoção definitiva da solução de moradia.

Entre ontem e hoje o levantamento realizado pela equipe da força-tarefa do Estado apontou 1.017 imóveis que possuem famílias. Mais de 700 imóveis foram demolidos por não ter qualquer pessoa residindo. Cerca de 60% da área total já foi atendida pela selagem, que a identificação da residência, para que a família receba o atendimento social.

A secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, explica que está sendo feito um trabalho de filtro e cruzamento de dados para identificar e beneficiar as famílias realmente necessitadas.

“É uma ação para que as pessoas mais carentes não sejam prejudicadas, então, a partir do momento em que elas realizam o cadastramento, as equipes do social verificam in loco a situação delas e entregam um protocolo. Depois, elas se deslocam até a escola, onde é feito um cadastro mais minucioso. A partir desse cadastro, o Estado vai analisar e averiguar quais são as famílias que realmente tem necessidade de receber o auxílio-aluguel”, destaca Caroline Braz.

A secretária explica que após o cadastro na escola, os moradores recebem um protocolo, que funciona como um comprovante de residência. “Com esse documento ela pode sair da comunidade e retornar para a comunidade apresentando o protocolo, sem ter nenhum problema, porque essas famílias realmente poderão dormir nessa casa até que seja concedido o auxílio”, explica.

“Esse modelo é algo histórico e que ficará de exemplo para o resto do país, porque nunca se fez uma reintegração de posse visando famílias carentes, então, hoje o Estado do Amazonas está mostrando que é possível unir a segurança pública com o social sem prejudicar as famílias que realmente precisam”, completa a secretária da Sejusc.

O trabalho é coordenado pela rede de assistência social do Estado, composta por profissionais das secretarias de Estado de Justiça, Direito Humanos e Cidadania (Sejusc) e Assistência Social (Seas), Superintendência Habitacional no Amazonas (Suhab) e Unidade de Gestão Integrada (UGI).

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