Como forma de homenagear as vítimas da Covid-19 no Amazonas e os profissionais de Saúde que estão na linha de frente ao combate da doença, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) inaugurou, nesta quinta-feira (15), um monumento nas dependências da Corte de Contas.
A homenagem foi idealizada pelo presidente do TCE-AM, conselheiro Mario de Mello, que aproveitou as solenidades em comemoração ao aniversário de 70 anos da Corte de Contas para expressar as condolências às vítimas e o sentimento de gratidão àqueles que estão nessa árdua missão de combate ao novo Coronavírus.
Ao prestar homenagens às famílias das vítimas, o presidente, de forma emocionada, falou sobre o legado deixado por àqueles que perderam as vidas para a Covid-19.
“Nós não nascemos para morrer, morremos para renascer. Se morremos aqui, é apenas para provar que vivemos. Nossa viagem continua, agora nas dimensões azuis da eternidade celestial” destacou o presidente do TCE-AM, Mario de Mello.
Dentre os quase 40 profissionais de saúde homenageados no monumento, seis perderam as vidas no combate à Covid-19: Gecilda Albano Peçanha, assistente social da Semasc; e os médicos Carlos Roberto de Medeiros, Juarez Klinger do Areal Souto, Raimundo Ferreira Rodrigues, Rangel Alves Ruiz e Rodolfo Walter Garcia Arimendi.
Monumento
O monumento traz consigo a escrita “Navegar é preciso, viver não é preciso”, frase que se tornou famosa em poesia de Fernando Pessoa. A idealização do monumento em forma de barco remete à saga dos viajantes do tempo e da vida, simbolizando a ida daqueles que faleceram.
Com a colaboração do renomado arquiteto Sérgio Santos e equipe, o monumento é constituído das madeiras reutilizadas Itaúba, Maçaranduba, Tauari e Louro Preto, materiais de grande valor histórico para o estado, fazendo alusão ao barco conhecido como “Cristo Rei”.