O corpo de Gisele de Avelar Silva, 35, foi encontrado com dois tiros na nuca em uma zona de mata situada próxima à rua Paraguaçu, no bairro São José Operário, Zona Leste da capital, na tarde desta terça-feira (26). A equipe de reportagem flagrou o momento em que a companheira dela se aproximou do cadáver e se ajoelhou diante dele, chorando.
A companheira dela, cujo primeiro nome foi tatuado no braço de Gisele, conversou com policiais militares da 9ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e disse a eles que criminosos invadiram a casa onde Gisele morava e sequestraram-na por volta das 8h desta terça-feira. “Ela disse que Gisele tinha relação com o tráfico, mas que já não vivia mais nessa vida”, disse um dos policiais militares da 9ª Cicom.
A equipe de reportagem tentou conversar com a companheira de Gisele, mas ela- muito abalada – não conseguiu conceder a palavra. Ela precisou ser amparada por moradores, que a acudiram em um campo de futebol situado à frente da área de mata onde o cadáver da vítima foi encontrado.
O delegado Fábio Silva, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) classificou, após análise prévia no local, o caso como execução. “Aqui é uma área de tráfico de drogas. Provavelmente, esse caso possui ligação com tal”, disse.
O corpo de Gisele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). A DEHS investigará o caso.
Fonte: Portal A Crítica