O Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM) se reuniu com as operadoras de telefonia móvel que operam no Amazonas (Vivo, Tim e Oi) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta terça-feira (18/06), na sede do órgão. A empresa Claro não enviou representante.
Além das providências individuais que cada prestadora apresentou para melhorar e ampliar os serviços em Manaus e interior, será criada uma coordenação composta pelas operadoras, órgãos de defesa do consumidor, de comunicação e dos poderes públicos estaduais e municipais. O objetivo será realizar um trabalho em conjunto para a criação de soluções para os problemas de comunicação móvel que a população enfrenta.
“O Procon-AM mais uma vez cumpre o seu papel de garantir os direitos do consumidor e fortalecer as relações de consumo. Com esse encontro, além de estreitar o relacionamento com as empresas para dar celeridade às resoluções dos problemas do consumidor que procura o órgão, proporcionamos o diálogo entre as operadoras, a troca de experiências e a criação desse grupo que vai trabalhar pela comunicação no nosso Estado”, destacou o titular do Procon-AM, Jalil Fraxe.
Os serviços de telefonia móvel estão em terceiro lugar em reclamações oficializadas na sede do Procon-AM em Manaus, só perdendo para as empresas fornecedoras de luz e água, que, juntas, somam 1.827 casos. De janeiro a maio deste ano, o Procon-AM resolveu 632 casos e está conciliando outros 75. As maiores queixas são cobrança indevida; má prestação do Serviço de Atendimento ao Consumidor; sinal de internet; serviço contratado mas não fornecido e vício de qualidade do sinal de telefone.
Tim e Vivo informaram que estão melhorando os sinais de telefone e internet com a implantação de equipamentos de última geração, de torres, além de estarem ampliando a capacidade da rede de todo o Amazonas. A Oi destacou que trabalha na manutenção da qualidade dos serviços já existentes. As três empresas presentes reclamaram da demora nas implementações de melhorias devido à morosidade e burocracia na liberação, na difícil logística da região e nos problemas causados por vandalismo e furto de equipamentos.
A Anatel informou que está em processo de implantação de um sistema para cobrar a qualidade dos serviços por município mensalmente, com base nos indicadores que o órgão já possui. Segundo a Agência, 86% da população amazonense possui acesso às redes móveis. “Os indicadores de qualidade, hoje, são em nível estadual, e, a partir do novo regulamento, será por município e assim poderá cobrar com mais detalhes às prestadoras”, disse o gerente substituto da Anatel, Antônio Pantoja, que também informou que a iniciativa talvez comece a funcionar somente em 2020.
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