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Passageiras de Manaus são presas com cocaína no estômago em voo para Europa

Durante a revista, os policiais encontraram 500 euros e oito cápsulas de cocaína nos sapatos e na roupa da brasileira. A mulher também confessou ter cerca de 80 outras cápsulas no estômago.

Raio-X da mulher

A Polícia Federal prendeu passageira com cerca de 100 cápsulas de cocaína no estômago, na madrugada deste sábado (15). Outra mulher do mesmo voo foi presa em Lisboa, após ter sido revistada em Belém pela PF. As duas passageiras saíram da capital amazonense com destino a Europa.

A primeira passageira de nacionalidade brasileira, foi detida em Belém, no Pará, enquanto outra, uma cidadã colombiana foi capturada em Lisboa, Portugal. O voo saiu de Manaus com escalas em Belém e Lisboa.

As mulheres foram retiradas do voo em Belém, por volta de 00h30. Durante a revista, os policiais encontraram 500 euros e oito cápsulas de cocaína nos sapatos e na roupa da brasileira. A mulher também confessou ter cerca de 80 outras cápsulas no estômago. A suspeita foi conduzida até a emergência do Hospital Metropolitano de Belém para retirar as drogas.

Já a colombiana seguiu viagem porque “nada foi encontrado com ela e não houve tempo hábil para aprofundar a busca”. Porém, ao chegar em Lisboa, a polícia portuguesa confirmou que a passageira também havia engolido droga.

A brasileira tinha como destino final a cidade de Barcelona, na Espanha, a colombiana Paris, na França.

De acordo com a Polícia Federal (PF), essas prisões fazem parte de um padrão preocupante. Apenas nesta semana, quatro mulheres que passaram pelo Aeroporto Internacional de Belém foram interceptadas ao tentarem levar entorpecentes para o continente europeu.

Mulas

Segundo o site JusBrasil, no contexto do tráfico de drogas, o termo ‘mula’ refere-se a uma pessoa que transporta substâncias ilícitas de um lugar para outro em nome de outro indivíduo ou organização criminosa, geralmente sem estar diretamente envolvida nos níveis superiores da cadeia de tráfico. As mulas são frequentemente usadas para cruzar fronteiras internacionais ou transportar drogas dentro de um país, e podem estar cientes dos riscos legais e físicos envolvidos, embora, em alguns casos, possam ser enganadas ou coagidas a realizar tais atividades sem um entendimento completo das consequências.

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