A disputa entre os bois de Parintins segue viva no coração dos amazonenses — e, entre quem escolhe um lado, o Boi Garantido segue na frente. É o que mostra a mais recente pesquisa do Instituto IPEN, realizada entre os dias 18 e 25 de julho de 2025 em 12 municípios do Amazonas. Considerando apenas os votos válidos — ou seja, excluindo os que não torcem por nenhum boi — o Garantido aparece com 55,1% das preferências, enquanto o Caprichoso soma 44,9%.
A pesquisa ouviu 1.500 pessoas em entrevistas presenciais e tem margem de erro de 2,52%. O levantamento foi contratado pelo Consórcio de Portais G6 (marioadolfo.com, BNC Amazonas, Portal Único, Amazonas Atual, Blog do Hiel Levy e Portal Marcos Santos), com registro no Conselho Federal de Estatística.
Rivalidade viva entre quem torce
Embora 41,8% da população amazonense declare não torcer por nenhum dos bois, entre os que assumem um lado, o cenário é equilibrado — mas com vantagem consistente do vermelho. Com 55,1% dos votos válidos, o Garantido amplia sua liderança sobre o rival Caprichoso, que ficou com 44,9%.
Na divisão por região, o boi da Baixa do São José se sai melhor tanto na capital quanto no interior:
- Capital: ❤️Garantido 29,5% | ⭐️Caprichoso 25,4%
- Interior: ❤️Garantido 35,2% | ⭐️Caprichoso 27,2%
- A neutralidade é maior em Manaus (45,1%) do que nos municípios do interior (37,5%).
Comparativo com 2023: vantagem vermelha aumentou
Em 2023, uma pesquisa semelhante feita apenas em Manaus apontava o seguinte cenário:
- Garantido: 31,2%❤️
- Caprichoso: 26,1%⭐️
- Não torce: 42,7%
Se considerados apenas os votos válidos à época, o resultado era:
- Garantido: 54,5%❤️
- Caprichoso: 45,5%⭐️
Ou seja, a vantagem do Garantido sobre o Caprichoso era de 9 pontos percentuais — número que subiu para 10,2 pontos agora em 2025. A liderança do boi vermelho segue estável, com ligeiro crescimento proporcional dentro do universo dos torcedores.
Redação BMA
Perfil da amostra
A pesquisa contemplou todos os gêneros e faixas etárias, com 52% de mulheres e 48% de homens. A maioria dos entrevistados (44,7%) tem entre 25 e 44 anos. Em relação à escolaridade, 40,8% têm ensino médio completo. A distribuição foi de 55,8% no interior e 44,2% na capital.
