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A Polícia Federal está investigando se o assalto a duas agências do Banco do Brasil no centro de Criciúma, em Santa Catarina, teve participação de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A principal suspeita das autoridades é que integrantes do grupo teriam participado, mas que a ação não teria sido financiada pela facção. As informações foram confirmadas pelo UOL com fontes da PF.

O assalto a banco aconteceu nos moldes de outros ataques da facção. Além de roubarem o dinheiro, criminosos provocaram cenas de guerra durante a madrugada, com direito a rajadas de tiros, barricadas com carros, explosivos, reféns como escudo e troca de tiros com policiais.

Segundo a polícia, os reféns foram soltos. Os bandidos fugiram e, até o começo da manhã, nenhum criminoso foi preso. Quatro pessoas foram presas em flagrante suspeitas de furtarem R$ 810 mil abandonados nas ruas pela quadrilha. Segundo a polícia, a princípio, eles não teriam ligação com o bando.

Dez a 12 veículos foram usados na fuga e abandonados mais tarde na cidade de Nova Veneza (SC), a cerca de 18 km de Criciúma, em uma plantação de milho.

Em entrevista à GloboNews, o delegado titular da Delegacia Regional de Criciúma, Vitor Bianco Junior, a polícia suspeita que a quadrilha que praticou o roubo seja de fora do estado de Santa Catarina. Questionado se ação poderia ter sido praticada por membros do PCC, o delegado disse que ainda não é possível apontar qual grupo estaria por trás da ação.

Fonte: Portal UOL

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