Os níveis dos rios da Bacia do Amazonas retomaram o processo de subida em alguns municípios, indica o 52º Boletim de Monitoramento Hidrológico, divulgado nesta terça-feira (21) pelo Serviço Geológico do Brasil. De acordo com os dados, foram registradas elevações dos níveis nas bacias dos rios Negro, Solimões, Purus e Amazonas. Essa elevação já era prevista devido ao aumento dos níveis nas cabeceiras – no Alto Solimões e Alto Rio Negro – nas últimas semanas. Apesar disso, os níveis seguem baixos para o período.
A principal influência vem do Rio Solimões, que continuou subindo numa média de 8 cm diários, em Tabatinga (AM), e chegou a 3,66 m. Em Manacapuru (AM), houve elevação média de 10 cm por dia, estando a cota atual em 3,75 m. Também foram registradas subidas em Fonte Boa (AM) e Itapéua (AM) – as marcas são: 10,29 e 2,91 m.
Com isso, outros pontos começaram a receber essa influência e subir. Em Manaus (AM), o "Rio Negro voltou a subir, inicialmente 2 cm, e, no registro mais recente, 9 cm. Contudo os níveis ainda são considerados muito baixos para o período", indica o boletim. A marca atual é de 13,2 m. O Negro também teve subidas em Tapuruquara (AM) e Barcelos (AM) e alcançou cotas de 2,38 m e 2,1 m, respectivamente.
O Rio Amazonas voltou a subir no Careiro da Várzea (AM) e chegou a 7,8 m. Foi observada estabilidade em Itacoatiara (AM), que está na marca de 69 cm, e descidas em Óbidos (PA) e Santarém (PA). As cotas atuais são: - 84 cm e 81 cm.
Na Bacia do Rio Purus, a estação do município de Rio Branco (AC) "apresentou oscilações nesse início de semana, mas voltou a subir no registro mais recente", segundo o boletim. A cota é de 1,8 m. Em Beruri (AM), o Rio Purus apresentou processo de subida, com uma média diária de 16 cm, e chegou a 5,36 m.
Já na Bacia do Rio Branco, foram registradas pequenas descidas em Boa Vista (RR) e Caracaraí (RR). De acordo com o monitoramento do SGB, nos últimos dias o Rio Madeira teve oscilações em Porto Velho (RO) e estabilidade em Humaitá (RO).
Rios da Bacia do Amazonas voltam a subir
Elevação dos níveis nas cabeceiras começa a impactar outros pontos da bacia, conforme indica o 52º Boletim de Monitoramento Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil