A alma do Festival de Parintins é a rivalidade — vibrante, apaixonada, cheia de cor e emoção. Garantido e Caprichoso são muito mais do que bois: são símbolos de identidade, resistência cultural e orgulho do povo amazônida. Mas é preciso lembrar, com clareza e firmeza, que rivalidade não é sinônimo de ódio.
Recentemente, episódios de agressões verbais nas redes sociais e até violência física em eventos acenderam um alerta. Isso não faz parte da essência do festival. O que move essa disputa centenária não é o desejo de destruir o outro, mas sim de superá-lo com arte, talento, criatividade e respeito.
O lugar da rivalidade é na arena, no espetáculo, no som das toadas e no brilho das alegorias e no clima pré-festival. Fora isso, somos todos defensores da mesma cultura, da mesma Amazônia, do mesmo patrimônio imaterial. O boi contrário não é inimigo — é parte fundamental do show que encanta o Brasil e o mundo.
Disputar com paixão, sim. Agredir, jamais.
Respeite o boi contrário. Defenda seu boi com orgulho, mas sem perder a humanidade. Que a rivalidade continue sendo o combustível da festa — e não a faísca da intolerância.
Rivalidade sim. Ódio, jamais.
— Mário Adolfo Filho (@marioadolfo) May 27, 2025
A alma do Festival de Parintins é a rivalidade — vibrante, apaixonada, cheia de cor e emoção. Garantido e Caprichoso são muito mais do que bois: são símbolos de identidade, resistência cultural e orgulho do povo amazônida. Mas é preciso lembrar, com… pic.twitter.com/rpftdzPoZ6