Cafeicultores de São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus) assistidos pelo Projeto Prioritário (PP) do Café, uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), deram início, neste mês, à colheita da commodity, que deve atingir 25 sacas, o equivalente a 1,2 tonelada. A produção é proveniente das mudas doadas pelo Governo do Amazonas aos produtores locais, que começaram a ser cultivadas em 2022.
Entre os produtores beneficiados pela iniciativa estão Edinelson Bernandes, Juliane Melo e Rosivone Paiva, que, juntos, possuem 1,6 hectare de área plantada, segundo a gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/São Sebastião do Uatumã, Kerolly Lopes. “A expectativa é que, no total, essa colheita renda 25 sacas, sendo cada uma com 50 quilos, o que totaliza 1,2 tonelada de café”, destacou.
A gerente destacou ainda que os produtores receberam todas as orientações e acompanhamento necessário do Idam, do processo de entrega das mudas à colheita. “Os cafeicultores foram atendidos com recomendações técnicas, de adubação de cova, poda e adubação de cobertura. Por conta disso, a cafeicultura local avançou e já colhe os primeiros frutos”, pontuou Kerolly Lopes, ao ressaltar que, atualmente, sete cafeicultores do município integram o PP do Café do Idam.
Cafeicultor
Beneficiado com mil mudas de café distribuídas pelo Governo do Amazonas, Edinelson Bernandes pontuou o êxito do cultivo das mudas, que deve render a ele uma produção de cinco sacas de café, totalizando 250 quilos. “Do total de mudas plantadas, 721 “pegaram”, o que é um resultado muito bom. Nessa primeira colheita, projetamos cinco sacas, cada uma com 50 quilos, mas estamos otimistas que, na próxima, esse número deva crescer”, projetou o cafeicultor, proprietário do Sítio São José.
Sobre a atuação do Idam, Bernardes pontuou que a assistência e promoção de boas práticas voltadas à cultura cafeeira têm ajudado no incremento da produção. “Sou muito grato a toda a assistência prestada através do Projeto Prioritário do Café. Junto com minha família, aceitei o desafio de mudar as técnicas e, com isso, mudar a realidade de minha propriedade, respeitando mais o ambiente e sabendo lidar com todos os obstáculos”, agradeceu o produtor.
