O governador eleito Wilson Lima (PSC) está montando uma “equipe de transição sólida” para fazer um levantamento das verdadeiras condições em que encontrará o Estado do Amazonas, quando assumir o cargo em 1º de janeiro de 2019.
— Faço questão de ir pessoalmente na Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para constatar a situação destas secretarias, que são chaves para o Governo – disse o governador leito em entrevista à TV EM TEMPO, na manhã desta segunda-feira, 29/10.
A ideia de Wilson é conhecer os dados reais para poder trabalhar com segurança na reformulação da máquina administrativa do Estado.
De saída, Wilson decidirá tudo ouvindo o vice, Carlos Alberto Almeida e o deputado Luiz Castro (Rede) que será um dos homens fortes de seu governo. No entanto, o governador eleito não quer adiantar os nomes que ocuparão as demais secretarias.
— Conversei com o meu vice, o defensor Carlos Almeida, e com o deputado estadual Luiz Castro sobre este assunto ( secretariado). Mas, primeiro preciso pensar sobre a equipe de transição que, por lei, tenho cinco dias para montá-la. Depois, com bastante calma, vamos começar a anunciar o nosso secretariado – disse o jornalista.
Wilson Lima teve uma votação esmagadora, colocando fim ao ciclo da velha escola política do governador Amazonino Mendes que se reversou no poder por mais de 30 anos. No total, foram 1.033.954 (58,50%) dos votos válidos foram para o candidato do PSC. Para o futuro governador isso aumentou ainda amais a sua responsabilidade.
— Cada vez que me lembram desse número me sinto muito honrado e, é claro, isso aumenta a responsabilidade. Ainda mais que a campanha não teve força de máquina estatal ou de grupos econômicos. A minha eleição é a prova da força popular –, reforça Wilson.
E relação à economia, o governador eleito prometeu buscar novas formas de desenvolvimento para o Estado retomar o crescimento. Mas também a pauta se estende à manutenção da Zona Franca de Manaus (ZFM). O objetivo é reforçar o modelo para atrair empresas que possam encontrar terreno seguro para crescer e desenvolver o Amazonas.
— Segurança jurídica é fundamental. Nenhum empresário chega para investir se ele não tiver esse critério -, exemplificou.