Um grupo de professores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) ocupa desde a manhã de quarta-feira, 2, a sede da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc-AM), no bairro Japiim, para reivindicar o retorno das aulas presenciais do ensino médio na pandemia.
Um vídeo divulgado pela diretora do sindicato, Ana Cristina, no corredor que dá acesso ao gabinete do secretário Luis Fabin, repercutiu nas redes sociais e em grupos do WhatsApp, na noite de quarta-feira.
“Nossa única reivindicação é essa reunião para tratarmos sobre a vida dos trabalhadores em educação no Amazonas que estão sendo obrigados a trabalhar no presencial, quando nós sabemos que não há garantia para nossas vidas e a dos alunos”, diz.
O grupo pernoitou no hall da sede e afirma que tenta uma reunião com o secretário da Educação desde às 9h da manhã de quarta-feira, 2, mas sem sucesso. No vídeo, a representante do sindicanto convocou a adesão dos professores.
Em nota a Seduc informou que todos os profissionais que permaneceram nas instalações da sede, ficaram por livre e espontânea vontade mesmo após o término do expediente e cientes dos procedimentos de segurança do prédio.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado de Educação e Desporto vem a público informar que não há professores presos ou maltratados dentro da sede da secretaria, durante a noite de ontem e madrugada desta quinta-feira (3/9).
Todos os profissionais que permaneceram nas instalações da sede, onde ficaram por livre e espontânea vontade mesmo após o término do expediente e cientes dos procedimentos de segurança do prédio.
Ao término do expediente da quarta-feira, 02, às 17h, foi informado ao grupo que o prédio seria fechado e que não seria permitida a entrada de terceiros.
Mesmo cientes do fechamento do prédio o grupo decidiu continuar no local.
Além disso, vale destacar que o procedimento de segurança comum do órgão inclui a ativação dos alarmes, como é feito diariamente, após a saída dos servidores.
Durante toda a noite, a Secretaria de Educação manteve as portas abertas, sem qualquer impedimento para saída.
Após o término do expediente não é permitida a entrada do público externo, o que também foi informado aos sindicalistas. Ainda assim a Secretaria autorizou a entrada de um médico e de um advogado, atendendo um pedido do grupo.