Os municípios de Careiro (a 88 quilômetros de Manaus), Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), e Manaquiri (a 60 quilômetros de Manaus) já receberam a instalação de réguas linimétricas, que serão usadas para o monitoramento dos rios, nos períodos de cheia e estiagem. Ao todo, sete municípios devem receber os instrumentos até o final de agosto.
A instalação das réguas está sendo realizada pelo Governo do Amazonas, em uma parceria da Defesa Civil do Estado com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que realizou a aquisição do material por meio do 2º Ciclo do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão da Água (Progestão), iniciativa da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
“Com a aquisição e instalação dessas réguas pela Sema, o Estado avança no cumprimento de uma das metas do Progestão 2, que trata sobre a prevenção e mitigação de eventos hidrológicos críticos. Junto à Defesa Civil, que é quem emite os alertas, estamos avançando na gestão dos recursos hídricos do Amazonas de forma integrada”, ressaltou o coordenador da Assessoria de Recursos Hídricos da Sema, Maycon Castro.
A instalação das réguas no Careiro, Autazes e Manaquiri garante o monitoramento em diferentes pontos do Médio Amazonas e Baixo Solimões. Ainda vão receber os instrumentos os municípios de Guajará e Carauari, para acompanhamento dos níveis do Rio Juruá, bem como as cidades de Benjamim Constant e Tonantins, abarcando o monitoramento no Alto Solimões.
O chefe do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Amazonas, tenente Charlis Barroso, a importância da instalação das réguas linimétricas. “Ao utilizar essas réguas, a Defesa Civil do Amazonas pode monitorar o comportamento dos rios, identificando possíveis riscos de enchentes ou inundações com antecedência. Essas informações são essenciais para a elaboração de planos de contingência, alertas à população e tomadas de decisão em situações de emergência”, disse.
O trabalho de instalação das réguas linimétricas também conta com o apoio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e do Serviço Geológico do Brasil, por meio da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).