Quatro pessoas foram presas suspeitas de assassinar o ex-gerente do tráfico do Amazonas, Marcos Gama Barroso, o "Marcola", morto a tiros em Indaial, interior catarinense. Dois suspeitos foram presos Itapecerica da Serra e outros dois na cidade de Registro, no interior de São Paulo.
De acordo com o delegado Filipe Martins Alves Pereira, que preside o inquérito, após depoimento de testemunhas, foi descoberto que Marcola vinha sendo ameaçado de morte há algum tempo, por ter trocado de organização criminosa, o que teria desagradado o grupo rival.
A vítima vinha sendo perseguida pelo grupo criminoso. Marcola decidiu morar com a família em Santa Catarina e, ao longo dos últimos anos, residiu em várias cidades da região, mas acabou sendo descoberto.
Os presos foram encaminhados às delegacias territoriais do Estado de São Paulo para a lavratura dos procedimentos cabíveis e será dada continuidade às investigações nos próximos dias.
Caso
Marcos Gama Barroso foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo, nesta segunda-feira, após deixar o filho na escola. Ele era procurado pela Polícia Civil do Estado do Amazonas.
O crime ocorreu na frente de uma creche na rua Montevidéu, no bairro Tapajós, assustando os moradores e famílias que deixavam as crianças na unidade de ensino. No momento do ocorrido, uma mãe e criança que passavam pelo local foram atingidas pelos disparos. A mãe com um tiro na perna e a criança de raspão. Ambas foram encaminhadas ao Hospital Beatriz Ramos. De acordo com o boletim médico, as duas não correm risco de morte.
Procurado
Em maio de 2022, a SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas) divulgou a foto de Marcos e de outros membros de facções criminosas foragidos da Justiça. Marcos, era conhecido como “Marcola”, tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio e era membro de uma facção criminosa do Estado do Amazonas.