A tutora de uma cachorra entrou na Justiça após receber o animal ensanguentado ao desembarcar de um voo que partiu de Manaus com destino a São Paulo. Neste Neste sábado (07/09), ela publicou nas redes sociais sobre o caso, que aconteceu no dia 13 de junho no Aeroporto de Garulhos.
Na publicação, Evelyn Burgers explicou que a cadela foi transportada no porão de um avião da Latam. A tutora declarou que ela e o animal ficaram traumatizados após o ocorrido.
"Aconteceu com minha Cookie. Ficamos eu e ela traumatizadas com tamanho descaso da Latam no transporte de pets no porão", escreveu.
Em um vídeo divulgado pela tutora, é possível ver rastro de sangue na caixa de transporte da cadela. As imagens mostram ainda a cachorra chorando.
"Estamos buscando na Justiça a reparação por todo o sofrimento que passamos e também o direito de viajar com ela em segurança. Não é justo que nossos animais sejam tratados dessa forma", denunciou Evelyn.
A cachorra foi entregue somente 50 minutos após o desembarque, segundo a tutora. "É esse jeito que a Latam trata os cachorros? É esse jeito que o aeroporto trata os cachorros?", reclamou. "Olha só o que tem de sangue nessa caixa, como esse cachorro está sofrendo", questionou em um vídeo gravado no dia do ocorrido.
Mesmo após o ocorrido, a cachorrinha não foi autorizada a embarcar na cabine. "E para piorar eles [a Latam] não aceitam levá-la na cabine mesmo após o que fizeram com ela", publicou.
Ao UOL, a companhia aérea explicou, por meio de nota, que a apuração interna constatou que não houve avarias no kennel (caixa de transporte) durante o voo e também não foram constatados indícios de erros no manuseio e transporte da caixa desde o embarque em Manaus.
A principal hipótese para o sangramento foi a tentativa do pet de abertura da fechadura do kennel durante o voo, afirmou a Latam. "A companhia esclarece que, desde o primeiro momento, colocou-se à disposição da tutora para prestar todo o suporte e informações solicitadas", diz nota enviada ao UOL.