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Uso de máscaras agora é obrigatório no transporte de passageiros e estabelecimentos comerciais

O decreto de nº 4822, publicado pela Prefeitura de Manaus no Diário Oficial do Município (DOM), traz mais uma medida para ajudar a conter o avanço do novo coronavírus em Manaus. A partir desta-segunda-feira, 11 de maio, se torna obrigatório o uso de máscaras de proteção no transporte coletivo público, privado e individual da cidade. A medida é válida tanto para motoristas e cobradores quanto para passageiros.

Encaixam-se nesta medida além do transporte convencional, os de transporte Alternativo e Executivo, além de táxi e carros de chamadas por aplicativos, sob pena de advertência ou multa, além de interdição parcial ou total daquele estabelecimento responsável pelo serviço. Outro decreto, o de nº 4821, torna obrigatório o uso de máscaras nos estabelecimentos comerciais com autorização de funcionamento na pandemia, inclusive agências bancárias, também sob pena de advertência ou multa. No caso dos estabelecimentos, aqueles que permitirem a entrada de clientes sem máscaras, estão obrigados a fornecê-la. Quem descumprir a determinação, está sujeito a advertência ou multa e até ao cancelamento do alvará de funcionamento do estabelecimento.

Além destas, uma série de outras medidas foram tomadas na tentativa de frear o número de casos de Covid-19 na capital. Estima-se que, em virtude do avanço da doença, os meses de abril e maio deste ano contabilizem juntos mais de 6 mil sepultamentos nos cemitérios de Manaus.

Em meio a tudo isso, há ainda o cenário nos cemitérios.

Mais do que nunca, isolar-se é a salvação. As pessoas que estão desobedecendo à orientação de ficar em casa correm um grande risco de contrair o vírus, levando-o ainda para seus amigos e familiares. Quanto maior o número de pessoas nas ruas, maior será o número de doentes e mortos. Acredite! Isso porque quando uma pessoa sai, ela não apenas se expõe, mas expõe todos que a rodeiam. Sabe-se que algumas pessoas ainda precisam sair de casa para trabalhar, por atuarem em atividades essenciais, mas as ruas mostram que além delas, muitas outras continuam a sair sem a real necessidade.

A falta de respeito ao isolamento social lota os hospitais e unidades de saúde, tirando leitos inclusive de quem já possuía a saúde fragilizada, mesmo antes do vírus aqui circular. Com a desobediência ao isolamento, médicos e enfermeiros se desdobram nos hospitais, com sobrecarga de trabalho em virtude da baixa de profissionais de saúde infectados pelo vírus. Até o dia 2 de maio, balanço da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) contabilizava mais de 1,2 mil profissionais de saúde infectados apenas na capital.

Em meio a tudo isso, há ainda o cenário nos cemitérios. Por dia, estão sendo enterrados, em média, 120 corpos, número quatro vezes maior que o de costume, quando ainda não se tinha casos de Covid-19 confirmados em Manaus.

Muitas medidas

O mês de maio já está na metade. Há exatamente dois meses, autoridades da área da saúde explicam a necessidade de as pessoas ficarem em casa para que o novo coronavírus não causasse tantas mortes em Manaus. Muitas medidas foram tomadas, preventivamente. Decretos públicos suspenderam as aulas e colocaram a grande maioria dos servidores públicos trabalhando de casa. Houve inclusive suspensão das visitas nos cemitérios no Dia das Mães. Isso porque Manaus já contabilizava, de forma oficial, no fim se semana, mais de 7 mil casos de Covid-19. No Amazonas, são mais de 12 mil. Isso fora as subnotificações.

Mais do que nunca o isolamento social é a única salvação. Fique do lado da vida. Fique em casa!

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