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Vídeo: Rozenha reage a ataques do presidente afastado do TJDAM

Após representação da FAF, Édson Rosas Júnior e sua secretária, Larissa Ponce, foram afastados por 30 dias

Deputado utilizou a tribuna para se defender dos ataques

O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e deputado estadual, Ednailson Rozenha (PMB), usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para responder os ataques pessoais recebidos pelo presidente afastado do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJDAM),  Édson Rosas Júnior.

Após representação da FAF junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Édson Rosas Júnior e sua secretária, Larissa Ponce, foram afastados por 30 dias. Conforme a decisão do STJD, a dupla teria recebido, em contas pessoais, valores oriundos de condenações suspeitas aplicadas pelo TJDAM aos seus filiados.

No último sábado (23/05), o presidente afastado realizou uma coletiva de imprensa no auditório do tribunal, onde falou sobre o afastamento. Na oportunidade, Edson Rosas disse que Rozenha o persegue por não respeitar a Justiça Desportiva, além de tecer ataques pessoais.

“Quero deixar claro aqui, que em nenhum momento, a peça da Federação atacou a família do presidente afastado. Na verdade, ele conhece tão pouco a minha história, que eu não sou de Roraima, sou de Rondônia. E se eu fugi de Rondônia, eu fugi da falta de oportunidade, fugi da falta de emprego, eu fugi até da fome e fui abraçado por essa terra e sua gente, que abraça a tantos outros brasileiros e, de forma alguma, essa casa pode tolerar qualquer tipo de xenofobia. Fato é que o afastamento do presidente do Tribunal da Justiça Desportiva se deu por indícios graves de condutas desaprovadas, éticas e de corrupção. Instaurou-se no futebol amazonense, no âmbito do TJD, uma indústria de multas, que punia ferozmente clubes de base, ligas de interior, com valores abusivos, absurdos. Sobretudo, depositadas em contas pessoais do presidente e de sua secretária, Larissa Ponce”, esclareceu Rozenha.

Irregularidades

Denúncia feita pela FAF citam conversas em um aplicativo de mensagens mostram que tanto o presidente do TJDAM, quanto a secretária geral usavam de seus cargos para chantagear e obter valores de representantes de clube filiados ao tribunal. Diante das irregularidades, o STJD solicitou ainda que o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) fosse informado dos fatos narrados para providências que entender cabíveis.

“A Federação não poderia cruzar os braços diante de tanta tirania. Não é adequado, no futebol amazonense alguém ganhar dinheiro. Se tem alguém ganhando dinheiro, tem algo errado e esse alguém é o presidente afastado, cautelarmente do TJD. Não há como aceitar que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por um lado tente apoiar, da melhor maneira possível, o futebol dessa terra, o Governo do Estado, na pessoa do Governador, Wilson Lima, apoiando como nunca e o tribunal vampirizando homens simples, sobretudo, do interior com multas absurdas, que não fazem parte da realidade do futebol amazonense. Não tem como. Valores depositados, diga-se de passagem, na conta pessoal dele, o que é absolutamente vedado pelo STJD”, completou.

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