O vereador William Alemão (Cidadania) disse ontem, no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que é contrário à política do “toma lá, dá cá” que, segundo ele, teria sido “instalada” na Casa Legislativa. Foi a propósito da votação do Projeto de Lei 553/2021, que cria a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), contra o qual ele se posicionou.
“Eu entrei na política agora. Tem uma coisa que eu não suporto e que a gente via sentado de casa ou do trabalho, que é a política do toma lá, dá cá. Aqui, foi falado agora, em alto e bom som, que o vereador que fosse contrário a este projeto de lei, que chegou sem tempo hábil para ser feita uma leitura e que foi colocado como urgente, está fora da base do prefeito. Eu quero deixar isso aqui registrado, porque se é realmente é desse jeito, fica instituída a política do toma lá, dá cá, e eu sou contra”, disse o parlamentar.
Ele questionou a aprovação do projeto questionando principalmente as isenções. “Isentam os condomínios, mas esquecem da zona Rural, que pagam a Cosip sem ter iluminação. Estamos enxergando o maior e penalizando o menor consumidor”, disparou. “Sobre as instituições religiosas, fiz uma busca rápida. Temos 8.500 delas na cidade. Se elas deixarem de pagar a Cosip, e se pagassem somente o mínimo, que é R$ 8, estamos falando de R$ 816 mil reais ao ano, quase um milhão. Isso se consumirem até 100 kilowatts”, disse William Alemão, contrário à isenção de pagamento às referidas instituições.
O vereador não foi rebatido quando citou o “toma lá, dá cá”.
Fonte: Blog do Hiel Levy