O governador Wilson Lima e secretários de Estado estiveram reunidos com o coordenador da Operação Acolhida, general Antonio Barros, nesta terça-feira (25/05), para alinhar parcerias com o objetivo de organizar o fluxo migratório de venezuelanos no Amazonas. O encontro, do qual também participou a deputada estadual Joana D’Arc, aconteceu na sede do Governo do Amazonas, na zona oeste de Manaus.
O Governo do Estado apoia a Operação Acolhida, que é coordenada pelo Exército Brasileiro. Três imóveis do patrimônio do Governo do Amazonas servem de posto de triagem e interiorização, recepção e apoio para a operação. Além disso, recentemente, as dependências do hotel da Vila Olímpica de Manaus passaram a funcionar como posto provisório de Alojamento de Trânsito Manaus (ATM).
Ao abrir a reunião, o governador Wilson Lima destacou a importância da Operação Acolhida para o Amazonas. “Essa operação é importante para recepção e interiorização desses venezuelanos. É importante para a assistência, para o controle epidemiológico, para cumprirmos com o nosso papel de conceder ajuda humanitária e garantir a proteção social. E o Exército é fundamental para isso”, ressaltou Wilson Lima.
Na reunião, o coordenador da operação destacou as prioridades que necessitam do apoio do Estado neste momento. “Nós vamos ter que, de imediato, reconstruir o posto de interiorização e triagem, onde a emissão de toda a documentação é feita, o serviço de cidadania, proteção social e também o alojamento onde ficam os venezuelanos que vêm para serem interiorizados para outras cidades”, disse o general Barros.
No último dia 3 de maio, um forte temporal atingiu as instalações do Posto de Interiorização e Triagem da Operação Acolhida, na avenida Torquato Tapajós. Apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido. Na ocasião, foi estabelecido um gabinete de crise com a participação do Governo do Amazonas que, dentre outras ações, cedeu estruturas da Vila Olímpica no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, que passou a funcionar como alojamento.
“O Governo do Estado do Amazonas deu uma resposta rápida. Houve uma solicitação do governador Wilson Lima, que pediu o levantamento do problema que estava acontecendo, o tamanho dos prejuízos, dos danos causados, não só às pessoas que estavam trabalhando no local, mas também aos venezuelanos que estavam abrigados”, disse a titular da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Mirtes Salles.
O Governo do Estado está fazendo um levantamento financeiro de todo o trabalho necessário para readequar a estrutura para voltar a fazer parte da operação. “Nós esperamos que no prazo máximo de 45 dias a gente tenha o prédio recuperado”, disse a secretária. O Governo do Amazonas montará uma série de serviços dentro do local.