O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu o grande erro ao ter afirmado anteriormente que o Brasil teria um rombo fiscal na ordem de R$ 20 a R$ 30 bilhões, mas agora voltou atrás e disse que é de apenas R$ 2,3 bilhões, com os créditos de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) das vendas de insumos de matérias-primas fabricadas na Zona Franca de Manaus (ZFM) e vendidas para outros estados.
Para o deputado federal José Ricardo (PT), ao julgar essa situação, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu a favor da Constituição Federal e da Zona Franca, reconhecendo esses créditos.
“O ministro desconhece a realidade da Zona Franca de Manaus, da economia do Amazonas, da Amazônia. Falava que esses créditos dificultariam a solução do problema fiscal brasileiro. Agora, depois da pressão feita pela bancada do Amazonas, onde questionamos esses números, que são irreais, por desconhecimento do ministro, ele reconhece que haverá uma renúncia fiscal de R$ 27 bilhões a menos do que dizia antes. Ele inventou essa dívida para prejudicar a Zona Franca e o Amazonas. Senhor, ministro, vá conhecer a Zona Franca, o grande sustento da economia do Estado”, declarou José Ricardo.