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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), voltou a falar, nesta terça-feira (22), em defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM), de reformas estratégicas para salvar o Polo industrial de Manaus (PIM) e inseri-lo na quarta revolução industrial e, por conseguinte, manter a Floresta Amazônica viva. Para ele, o futuro do Brasil passa pelo reconhecimento estratégico da Amazônia e, consequentemente, pela necessidade de fortalecer o modelo econômico da ZFM como forma de preservar a floresta em pé.

“A ZFM cumpre o papel nobre de enfrentar a ânsia de desmatamento, sustenta a floresta viva, colabora com o povoamento das fronteiras, abre mão de explorar minérios valiosos que a natureza lhe presenteou sem receber o reconhecimento nacional justo e sem receber recompensa econômica verdadeira de um mundo que precisa da nossa cobertura florestal para sobreviver”, afirmou Arthur, em novo artigo publicado em sua página no Facebook. “O mundo precisa da nossa água, que será talvez o bem mais precioso de todos, já na segunda metade deste século”, reforçou.

O prefeito de Manaus justificou a série de artigos que vem publicando em alerta ao desmantelamento do polo industrial diante da iminente proposta de reforma tributária que deverá ser enviada pelo novo governo federal ao Congresso Nacional, a partir de fevereiro deste ano.

Ele teme que as garantias constitucionais, os subsídios e incentivos fiscais que garantem a competitividade da ZFM caiam no lugar comum da eliminação linear desses fatores fiscais, o que se antecipa em alguns discursos de membros da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro.

“Vem daí o meu interesse, como cidadão amazonense e prefeito de Manaus, em ver estabelecida a compreensão brasileira sobre o parque industrial que sustenta meus conterrâneos, colabora com o Brasil inteiro, gera empregos a granel em São Paulo e tem sido responsável pela manutenção da floresta em pé”, reafirmou.

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