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A ZFM como um modelo mundial de proteção da Amazônia foi destaque no 2º dia da FesPIM 2023

A mesa redonda sobre o tema contou com representantes do Banco Mundial, Tero Carbon, Honda, Abraciclo e da TecToy

O segundo dia de exposição da FesPIM - Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (PIM) foi voltado para o campo das discussões em mesas-redondas com especialistas sobre a importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) como um mecanismo de defesa da Amazônia em cenário mundial. O evento ocorre até esta quinta-feira (9), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, das 14h às 20h.

A mesa-redonda com o tema “Zona Franca de Manaus: Um modelo de classe mundial de proteção da Amazônia”, reuniu nomes como de Etienne Kechichian (Economista-Sênior do Banco Mundial), José Alberto da Costa Machado (Conselheiro estratégico da Tero Carbon), Marcos Antônio Bento Souza (Honda/Abraciclo) e Valdeni Rodrigues (CEO da TecToy).

Marcos Bento, que é diretor executivo de relações institucionais da Honda no Brasil e presidente da Abraciclo, citou que, no que diz respeito ao modelo de classe econômica mundial de preservação por meio da ZFM, inclui-se fábricas como a Honda, que em Manaus, por exemplo, evita o descarte do 'lixo' de alumínio em rios, igarapés ou em aterros sanitários e os utiliza na produção de motores para motocicletas.

“Em Manaus, fica a fábrica mais verticalizada Honda no mundo, que atua no campo da sustentabilidade com um política muito forte. Um exemplo disso é a produção de motores de motocicletas por meio da reutilização do alumínio, muitas vezes descartado em outras fábricas. Sem contar que ainda exportamos para mais de 15 mil países, gerando emprego e renda”, disse o diretor que ainda pontuou que a fábrica conta com mais de oito mil empregos diretos e 100 mil indiretos em pontos de venda em mais de 120 empresas fornecedoras e mais de mil pontos de vendas.

Participante da mesa redonda “Amazônia e a Bioeconomia”, o diretor-presidente do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), Elias Moraes Araújo, destacou que as discussões contaram com um “tripé” perfeito ao reunir um biólogo, um engenheiro agrônomo e um pesquisador, que seriam Alfredo K. Oyama Homma (Pesquisador da Embrapa - PA) e Ricardo Ludke (Diretor da Br Arbo Gestão Florestal S/A).

Para ele, ficou definido que “é importante sair da biologia de precisão e transformá-la para que a Amazônia tenha sua capacidade elevada, evitando uma zonalidade”.

“Com isso, a gente consegue pegar o nosso commodity e gerar valor agregado, gerando um produto manufaturado e criando a marca da Amazônia”, explicou o presidente do CBA.

Encerramento

As mesas-redondas da FesPIM 2023 continuam em seu último dia de exposição nesta quinta-feira (9), das 14h às 20h. Entre os temas, estão: “ZFM 2073, quais são as estratégias?”, “Ciência, pesquisa e desenvolvimento na Amazônia” e a “Universalização energética da Amazônia”.

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