O presidente do PSDB no Amazonas, ex-prefeito Arthur Virgílio deu um “chega pra lá” em tucanos dissidentes, andam se arvorando a lançar candidatura ao governo em nome do partido.
Diante das informações equivocadas sobre a candidatura majoritária ao governo estadual, o presidente do PSDB Amazonas e pré-candidato ao Senado, Arthur Virgílio Neto, “esclarece que o grupo está sólido e trabalha em um projeto único em torno da pré-candidatura de Amazonino Mendes (Cidadania)” – diz a nota.
— Nosso projeto é único e o nome colocado pela federação ao cargo de governador é o de Amazonino Mendes. Trabalhamos em um único sentido: por fim ao desgoverno que aí está e devolver a dignidade aos amazonenses –, afirmou Virgílio.
Tucana no ninho
Arthur diz ainda que a professora Maria do Carmo Seffair – “que é uma pessoa da minha mais alta estima” – , está entre as principais aquisições do PSDB neste ano.
— Vejo nela um grande potencial, valorizando a participação da mulher na política e trazendo toda sua expertise empresarial para a vida pública.
De acordo com Virgílio, a reitora da Fametro “ainda terá muito a contribuir com o nosso Estado e com o futuro da nossa gente” –, reforçou.
Cutucando casa de abelha
O torpedo de Arthur tem o alvo. O senador Plínio Valério que além de se lançar candidato ao governo, andou atacando o pré-candidato ao governo, Amazonino Mendes, do Cidadania, partido que firmou em cartório uma federação com o PSDB.
— Amazonino não acrescenta em nada ao PSDB –, cutucou o tucano de Eirunepé.
Tá de gozação?
Ao ser provocado pelo portal AM1, se sabia do ataque de Valério, Mazoca contra-atacou com outra provocação:
— Você está falando coisa séria ou é gozação?
Não tomo conhecimento
Depois o pré-candidato do Cidadania disse que preferia ignorar o pití de Plínio.
— Quem tem que responder é ele mesmo e os presidentes dos partidos. Eu prefiro ignorar, eu ignoro! –, disse Mazoca.
Bye, bye tucanos!
Agora, resta ao senador Plínio voar do ninho tucano e cumprir a ameaça: isto é, sair do partido “caso a decisão de Arthur prevalecesse”.
Ramos peita Bolsonaro
Enfim, apareceu um político do Amazonas que peite Jair Bolsonaro (PL) na traição contra a Zona Franca de Manaus. O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), promete barrar a votação do Projeto de Lei do Congresso Nacional n° 1, de 2022 (PLN 1/2022).
Em defesa da ZFM
O projeto em questão, que Bolsonaro tem profundo interesse, abre orçamento suplementar de R$ 1,7 bilhão ao governo federal. Ramos promete travar a votação até que o presidente crie uma regra de exceção para devolver incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Amazonense dá o troco
Ramos também disse querer barrar a votação do Projeto de Lei do Congresso Nacional n° 2, de 2022, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que regulamenta o pagamento de precatórios.
Honre a palavra
O governo tem interesse na tramitação em regime de urgência das matérias. E Marcelo Ramos sabe disso:
— Eu, na condição de vice-presidente do Congresso Nacional, que presido praticamente todas as sessões do colegiado, usarei a pauta definida por mim.
“Portanto, para que matérias de interesse do governo federal sejam postas votação, o governo federal terá de honrar o compromisso com o povo do Amazonas", declarou Ramos.
Armas contra Lula
Uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) gerou forte repercussão entre deputados bolsonaristas. Dois deles chegaram a insinuar que pegariam armas de fogo contra o petista e seus apoiadores.
Ato no público não resolve
O ex-presidente defendeu "mapear o endereço" de parlamentares e se dirigir a esses locais para "incomodar a tranquilidade deles", pressionando-os com as demandas dos sindicalistas.
— Fazer ato público na frente do Congresso Nacional não move uma pestana de um deputado.
Visita inoportuna
Segundo Lula, quando se está dentro do plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete (...).
— Deputado tem casa. Eles moram em uma cidade, nessa cidade tem sindicalista (...) Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele...
Não é para xingar
Lula fez questão de registrar que “não é para xingar”, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele”.
— Incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito –, disse o petista.
Preparando a bala
A declaração desencadeou uma onda de publicações contrárias à sugestão de Lula nas redes sociais. O deputado Junio Amaral (PL-MG) publicou um vídeo empunhando um revólver e disse, ironicamente, que iria aguardar a "turma" do petista chegar em sua casa.
— Serão muito bem-vindos –, disse ele, enquanto carregava uma arma de fogo com munição.
E tome dinheiro
Nunca se viu tanto dinheiro no interior do Amazonas. O governador Wilson Lima confirmou o pagamento de R$ 4.942.013,71 referente ao cofinanciamento da assistência social dos municípios do estado.
— Nunca a assistência social foi tão demandada como agora. É um setor que não pôde parar em nenhum momento –, afirmou o governador durante o Encontro de Gestores da Assistência Social.
Meta é R$ 12 milhões
O aumento dos valores do cofinanciamento da assistência social é um dos avanços da atual administração, e atende aos pedidos dos gestores municipais do setor. O investimento começou com R$ 5 milhões em 2020, passou para R$ 7,3 milhões em 2021, e em 2022 alcançará R$ 12 milhões repassados aos 62 municípios.
— Nós estamos aumentando esses recursos, porque os desafios aumentaram no atendimento àquelas pessoas em condição de vulnerabilidade social –, explica o governador.
Rolezinho
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) um “rolezinho” no bairro Coroado, zona leste de Manaus. Mais de 30 veículos com irregularidades foram removidos do local. A ação é coordenada pelo secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur.
Última notícia
ADRIANO MARCADO PARA MORRER
Escuta telefônica revela conexão Planalto-bolsonarismo com as milícias
Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostra Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto durante uma suposto tiroteio em operação policial na Bahia, afirmando que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão da Polícia Militar. As escutas teriam sido gravadas há dois anos. De acordo com os áudios divulgados pela Folha de S. Paulo, durante uma conversa com uma tia dois dias após a morte do miliciano, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” apenas dois dias antes de sua morte.
— Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo –, diz Daniela na gravação autorizada pela Justiça.
— Ele falou para mim que não ia se entregar porque iam matar ele lá dentro. Iam matar ele lá dentro. Ele já estava pensando em se entregar. Quando pegaram ele, tia, ele desistiu da vida –, afirma ela em outro trecho da escuta.
ORGULHO
É o que se pode chamar de orgulho LGNT. Brasília tem agora mais um ponto turístico: o maior arco-íris LGBT do Brasil (foto). O colorido está no viaduto da Galeria dos Estados, na Asa Sul – liga o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS) São 230m de pintura em cada um dos dois lados do viaduto. O arco-íris gigante foi inaugurado no último fim de semana e tem 120 faixas com as cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo. De acordo com o Coletivo Brasília Orgulho, a intervenção artística é para divulgar mensagem de respeito e diversidade. Lembrando que homossexualidade não é defeito!
VERGONHA
Industriais organizados na Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez lobby para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) assumisse a embaixada do Brasil em Washington, capital dos Estados Unidos (EUA), informa o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL. Eduardo Bolsonaro não foi indicado diante da pressão contrária da população e de setores políticos, e o governo federal ficou receoso de ser derrotado no Senado, sem ter os votos suficientes para ser aprovado.