O governador do Amazonas, Wilson Lima, reafirmou, durante reunião nesta segunda-feira (30/03) com representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, órgãos de controle e entidades do comércio e da indústria, que continua vigente no Amazonas o decreto estadual que determina a suspensão do funcionamento de todos os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais. A medida é necessária para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19).
“O decreto do Governo do Estado continua valendo e aqui nós montamos um comitê de representantes do Governo e também do comércio e da indústria, para entender como é que a economia vai continuar funcionando no Estado do Amazonas e como é que faremos essa conciliação entre garantir empregos ou demitir o mínimo possível, conciliando com a proteção das pessoas”, ressaltou Wilson Lima.
Ele frisou que a prioridade neste momento é a saúde, mas que o Estado estuda meios de recuperar a economia, alinhado com todos os setores produtivos.
“A vida das pessoas está em primeiro lugar e é isso que nós colocamos aqui e deixamos muito claro, disso nós não abrimos mão. Primeiro cuidamos da vida das pessoas, e depois entendemos como vamos caminhar com as atividades econômicas que são fundamentais. Nós estamos tomando medidas que são duras, não há nenhuma decisão fácil neste momento, mas elas são importantíssimas e devem ser tomadas, de forma muito responsável”, destacou ele, ao frisar que todas as determinações seguem orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde e órgãos estaduais de saúde.
No encontro, que contou com a participação o vice-governador e chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, e secretários estaduais, foram discutidos aspectos da assistência e vigilância em saúde, além de alternativas para mitigar os impactos econômicos ocasionados pela pandemia do Covid-19.
Economia – As alternativas para retomada gradual das atividades no setor comercial e de serviços serão detalhadas pelo comitê que terá a participação de técnicos do Governo, de órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário e de representantes do setor produtivo.
“Nós começamos um núcleo que pode ser ampliado, entendendo que qualquer decisão que a gente tome tem que ser baseada no que os técnicos têm, nós números, avaliação dos técnicos e das autoridades, dos poderes constituídos, entendo que a gente vai encontrar um consenso, um meio termo para fazer esse planejamento de retorno das atividades econômicas que são fundamentais”, reforçou Wilson Lima.