Raposa felpuda da política baré, o deputado Átila Lins (PP-AM) conspirou para derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT), no impeachment, em 2016.
É o que revela o livro que ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, lançou no último sábado, 17 de abril, o livro Tchau, querida – O diário do impeachment, escrito em parceria com sua filha, Danielle Cunha, e que revela o que seriam os bastidores do impeachment da ex-presidente.
Na obra, o ex-deputado federal cita os grandes articuladores da deposição de Dilma, e inclui na lista o senador Ciro Nogueira (Progressistas).
No livro, Cunha afirma que no final de agosto de 2015, quando cumpria agenda em Nova York em um evento da ONU, encontrou-se em um jantar com Ciro Nogueira e os deputados Átila Lins, Júlio Lopes, Maurício Quintella e Dudu da Fonte.
— Esse jantar ficou marcado pelo início da grande reviravolta no processo de impeachment por parte do PP e do PR, cujas atribuições de cooptação para a tese estavam a meu cargo –, diz o ex-deputado na página 576.
Braga trairia o MDB?
Há 6 senadores dispostos a segurar a pressão do Planalto e conceder o comando da CPI a Renan Calheiros. Um deles, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), é próximo ao Planalto, mas não deve trair o colega de partido.
Sempre governista
Para ampliar o apoio na comissão, o governo sabe que precisará convencer os independentes. E aí, enquadra-se até o MDB, liderado por Eduardo Braga (AM), afinal, o MDB sempre foi governo.
Os três de Bolsonaro
Bolsonaro tem o apoio de três senadores, que vão se rebolar na CPI para blindar o chefe. Vejam quem são eles : Jorginho Mello (PL-SC),Otto Alencar (PSD-BA) e Tasso Jereissati (PSD-C).
Pero no mucho
Como vem sendo apontado como “aliado” do presidente, Braga se encaixa no blocão dos independentes”. Isto é, aqueles que “votam muitas vezes a favor do governo, mas têm críticas à administração e ao combate à pandemia”.
A lista do Renan
Eis a lista de pó-Renan pra relator que, com certeza, vai cutucar a onça com vara curta:
Humberto Costa (PT-PE); Eduardo Braga (MDB-AM); Otto Alencar (PSD-BA); Randolfe Rodrigues (Rede-AP); Renan Calheiros (MDB-AL); Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Omar na cabeça
O senador Omar Aziz (PSD-AM) já vem sendo considerado “provável presidente da CPI da Covid que será instalada na próxima terça-feira”. Já tem o compromisso de receber os votos de oito parlamentares, dos 11 que compõem o grupo.
Morde e assopra
Embora esteja escalado no bloco de “oposição, volta e meio dá um refresco para o presidente Bolsonaro.
— A comissão não será "de vingança", mas para fazer justiça aos milhares de mortos pela doença no Brasil –, avisou ele.
De quem é a culpa?
Aziz diz que não é justo e não tem lógica o Brasil, que representa 2,5% da população mundial, ter mais de 26% do óbitos no mundo.
— Ninguém consegue entende isso. Lógico que a CPI vai procurar saber quem são os responsáveis por a gente ter chegado onde chegamos.
Ora de quem é a culpa
A culpa, senador, é do presidente negacionista, que subestimou a Covid-19 chamando de “gripezinha”, desfez contratos para compra de vacinas mais cedo, impôs goela abaixo tratamento precoce com cloroquina e bateu de frente com ministros da saúde que defendiam a ciência.
Ora de quem é a culpa 2
E o Congresso, senador Omar – principalmente a bancada do Amazonas onde a coisa andou feia –, nada fez. Alguns até elogiavam e aplaudiam a postura do presidente – enquanto o povo morria sem oxigênio e sem vacinas.
Óleo de Peroba
Mais um que está tentando blindar Bolsonaro na CPI da Covid. O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, disse com a cara mais lavada que acredita não vê crime de responsabilidade na conduta do governo contra a pandemia, pois não houve "desejo de matar". Para ele, o objetivo da CPI é trabalhar em favor da saúde dos brasileiros.
Pimenta nos outros
Então tá. Quase 400 mil brasileiros morreram por que quiseram. É o caso de mandar o deputado Ramos tentar respirar sem oxigênio.
Águas turvas
A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) encaminhou para execução das três multas aplicadas à concessionária Águas de Manaus. No total, as penalidades somam pouco mais de R$ 1,5 milhão.
Multou por quê?
As multas foram aplicadas pelo descumprimento ao Contrato de Concessão dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no âmbito da capital amazonense. O montante será revertido em prol de ações voltadas à regulação dos serviços essenciais. Foi o que determinou o prefeito David Almeida.
Pena dobrada
Projeto de Lei 157/21 dobra a pena de roubo quando este crime for cometido com uso de reféns como escudo humano ou barricada. O autor da proposta é deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM).
E , segundo o parlamentar, representa “uma resposta à onda de assaltos a bancos ocorridos em cidades do interior, como Criciúma (SC) e Cametá (PA). Nas ações, quadrilhas armadas sitiam a cidade e usam reféns como escudo para as ações e para a fuga.
Derrame de armas
O que o capitão não quer enxergar é que a explosão da “onda de assaltos” pode estar sendo provocada pela facilidade com que armas pesadas estão circulando abertamente no país. Isso devido às facilidades criadas no governo de Jair Bolsonaro, o ídolo do deputado.
Bandidos agradecem
Recente levantamento do jornal O Globo mostra que só a posse de armas nas mãos de civis deu um salto de 65% no país desde dezembro de 2018, pouco antes de Bolsonaro assumir o poder no dia 1 de janeiro. E é claro que, durante os assaltos, essas aras vão parar nas mãos dos bandidos.
No final de janeiro eram mais de 1,1 milhão de armas nas mãos de cidadãos, número que deve subir facilmente caso os decretos do presidente não forem derrubados na Justiça, como esperam os especialistas em segurança pública.
Seis trabucos
Dentre as normas previstas pelo Governo, estão o aumento de limite de compra de armas para cidadão, que passam de 4 para 6 armas. O número pode chegar a 8 para membros da magistratura, do Ministério Público e os integrantes de polícia e agentes e guardas prisionais.
Tudo azul
Aos 80 anos, o mega star Tom Jones admite que passou a usar medicação para a disfunção erétil por precisar de uma "ajudinha aqui e ali".
Questionado sobre esta questão, o músico explica:
— Até agora está tudo bem. Há sempre Viagra. Uma ajudinha
ali está tudo bem.
Já era tempo, né?
Tom Jones disse que não há vergonha nisso aos 80 anos.
— Tem de fazer o que tiver que fazer –, diz, sem vergonha ou qualquer tipo de complexos o cantor.
Lei dos condomínios
Conhecido como ‘PL dos Condomínios’, o projeto de autoria da vereadora Professora Jacqueline (Podemos) recebeu parecer favorável da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento (CFEO) e segue tramitando na Câmara Municipal.
Cadeia neles
Se aprovado, o projeto obriga os condomínios residenciais a comunicarem aos órgãos de segurança pública ocorrências ou indícios de violência doméstica e familiar contra mulher, criança, adolescente ou idoso.
ÚLTIMA HORA
Férias de Bolsonaro custaram mais de 2,4 milhões
O ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, cutucou na comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, nesta 3ª feira (20), os gastos do presidente da República nas férias em Santa Catarina.
O presidente saiu de férias dia 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano. De acordo com levantamento do deputado Elias Vaz (PSB-GO), as férias de Bolsonaro custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11.
ORGULHO
Por ser um homem solteiro e gay, Pablo Fracchia, de 37 anos, achava que seria difícil conseguir autorização da justiça para adotar uma criança, mas o sonho de ser pai se realizou. Pablo conheceu Mia porque ela foi abandonada, com apenas 4 dias de vida, em um hospital de La Plata, na Argentina. Foi quando se abriu a possibilidade de adotar a menina. Hoje os dois mostram que nada é impossível e que não existe uma forma definida de família. Juntos, eles inspiram muita gente com o amor que sentem um pelo outro.Pablo preencheu os papeis para adoção em 2017, mas foi apenas em 2019 que ele teve notícias do juizado de menores.
VERGONHA
Em pena pandemia, o reajuste dos remédios agora em abril foi de 10,08%, o maior desde 2016, e está bem acima da inflação oficial do país, que foi de 6,10% no mesmo no período. A alta do dólar foi o que mais pesou nos preços dos medicamentos, já que muitos insumos são cotados pela moeda americana.
O senador Humberto Costa (PT-PE) e bancada do partido trabalham por mudanças no projeto de lei (PL) 939/2021, de autoria do senador Lasier Martins (Podemos-RS). O projeto, que suspende o aumento no preço dos medicamentos até o final do ano, seria votado no último dia 8, mas foi retirado de pauta. A proposta altera a Lei 10.742/2003, que determina reajuste anual para medicamentos. Em 2020, esse aumento foi suspenso por 60 dias pela Medida Provisória 933/2020, mas a MP perdeu eficácia em 28 de julho, após não ter sido votada pelo Congresso.