Dados da pesquisa da ONG Stand.Earth, revelada nesta quarta-feira (1), mostram que a criação de gado é um dos principais responsáveis pelo desmatamento da Floresta Amazônica, e que grande parte deste é feita pela empresa brasileira JBS. Segundo os dados, revelados também pela agência Sputnik, na última década a JBS desmatou mais de 3 milhões de hectares, e as análises do projeto calculam que 81% do desmatamento tenha sido feito ilegalmente. O estudo realizado pela organização ambiental ainda está em curso, mas até agora fez a conexão entre 400 diferentes empresas produtores de couro, indústrias de sapatos e roupas e lojas de moda.
O relatório explica que as conexões descobertas não são uma garantia do envolvimento direto das marcas com couro proveniente de desmatamento na Amazônia, mas demonstram que estas empresas estão ao menos sob o risco de contribuir com aderrubada da floresta.
Entre as marcas que foram citadas com conexões ao desflorestamento da Amazônia estão: Adidas, Fila, Puma, Nike, Zara e Prada.
O couro come
O coletivo Slow Factory, em parceria com a ONG Stand.Earth, criou um mapa interativo onde pode ser vista a relação das marcas citadas na pesquisa e empresas diretamente responsáveis pelo desmatamento.
Vale lembrar que o couro, por definição, é a pele de qualquer animal que foi curtida.
Vida de gado
De acordo com informações da agência Sputnik, o Brasil tem a maior produção de gado do mundo com 215 milhões de animais, e 80% da produção de couro é exportada.
Grandes importadores
Os grandes importadores de couro brasileiro são China, com a compra de 41,6% da produção, seguida pela Itália com 27,3% e Vietnã, de 9,6%.
Isso é assustador
Segundo dados do governo brasileiro, 7,3 milhões de hectares de floresta foram perdidos na Amazônia brasileira nos últimos 10 anos. 2021 acumulou o maior índice de desmatamento desde 2008.
Por trás do garimpo
O presidente do PSDB-AM, Arthur Virgílio denunciou a situação do garimpo ilegal em rios amazônicos, a omissão do governo federal e o envolvimento do crime organizado na atividade.
Cobertura do narcotráfico
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira, 30/11, o ex-prefeito afirmou que se há o crescimento da atividade criminosa na Amazônia é porque ela conta com a omissão e a simpatia do governo federal.
— Se o garimpo avança é porque não teme o poder formal e porque conta com a cobertura do narcotráfico, que domina boa parte do Amazonas –, disse o tucano de Manaus.
Trama sórdida
Para Virgílio, a ousadia dos infratores, criminosos impunes, foi crescendo ao ponto de terem descido o rio Madeira para ocupá-lo, praticamente de uma margem a outra, em frente à cidade de Nova Olinda do Norte (AM).
— Essa conspiração contra a riqueza trilionária da biodiversidade e da água parece uma trama sórdida a favor do aquecimento global e contra o planeta e isso e isso não pode persistir.
Operação desastrosa
E por falar em rio Madeira, o deputado Serafim Corrêa (PSB) detonou a operação do Governo Federal que apreendeu ou destruiu cerca de 131 balsas durante operação contra o garimpo ilegal naquele rio .
A ação ocorreu com o apoio das Forças Armadas e do Ibama, tendo à frente a Polícia Federal.
Acelerou a contaminação
Em discurso na sessão plenária desta quarta-feira, 1º, na Assembleia Legislativa, Serafim disse que, ao atear fogo nas balsas, a Polícia Federal acelerou o processo de contaminação por mercúrio na bacia do rio Madeira.
— É preciso evitar o mercúrio nos rios, mas o caminho que o Governo Federal adotou da violência, de tocar fogo nas balsas foi o pior caminho, pois em vez de evitar o mercúrio que estava nas balsas, ao explodi-las, acabaram jogando tudo isso no rio Madeira.
Peixes com mercúrio
Sarafa disse que dessa forma a operação acabou fazendo “o que deveria ter sido evitado”.
— Terminou atingindo aquilo que não queremos, que é o envenenamento dos peixes. Manifesto, portanto, aqui o meu protesto contra essa ação desastrosa do Governo Federal.
Espírito Natalino
Esta é, sem dúvida, a mais bela ornamentação de Natal do Largo de são Sebastião.
Aberta no domingo (28/11), a população manauara deu boas-vindas à tão esperada decoração natalina, arrancando o fôlego de quem presenciou o espetáculo.
Apresentações artísticas, feira de artesanatos e um mês inteiro de programações atraem famílias, turistas e moradores de várias zonas da cidade.
Noite sem luz
No entanto, quem foi ao Largo São Sebastião, no domingo, para incorporar o espírito natalino, saiu reclamando do horário em que as luzes foram apagadas: 22h.
E como todos sabem, ornamentos de Natal sem luz o ambienta acaba ficando apático embora os símbolos que compõem o conjunto sejam verdadeiras obras de arte.
O lado bom da Sefaz
Os servidores da Sefaz oram beneficiados com a Lei nº 5.693, sancionada pelo governador Wilson Lima no último dia 17 de novembro. A Lei altera o Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração (PCCR) dos funcionários do órgão.
Além de permitir, entre outras vantagens, a progressão da carreira de forma automática a cada 18 meses, independentemente da existência de vagas.
Mas, e os outros?
O deputado Dermilson Chagas (Podemos) parabenizou os servidores da Sefaz, mas advertiu que os demais servidores do Estado, sobretudo os profissionais da saúde, da educação e da segurança pública, também merecem.
— Estes sempre têm de fazer greve e brigar para que o Estado ouça os seus pleitos. E apesar de trabalharem arduamente e de receberem várias promessas de promoções e progressões, nada sai do papel –, cutucou o deputado.
Escolas fechadas
Comissão de Educação rejeitou proposta que obriga as escolas públicas (federais, estaduais e municipais) a abrir nos finais de semana e feriados e promover atividades culturais, esportivas, educacionais e ainda de interesse para a comunidade.
Leite rejeita
A rejeição foi pedida pelo relator, deputado Sidney Leite (PSD-AM). Segundo o amazonense, não parece ser conveniente a obrigatoriedade da abertura das escolas para atividades extraclasse.
— Boa parte delas não possui infraestrutura física, equipamentos e pessoal disponíveis –, argumenta Leite.
Lula & Alckmin
Em novo aceno recheado de elogios ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ontem que espera a definição sobre o destino do tucano, que está de saída do PSDB, para decidir sobre a composição da eventual chapa presidencial em 2022.
A ideia, que ganhou força nas últimas semanas, não tem enfrentado grandes resistências por parte do eleitorado e de aliados históricos de Lula.
ÚLTIMA HORA
Ômicron – conheça os cinco sintomas da nova variante do coronavírus
Descoberta na semana passada na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (VOC), a Ômicron chegou ao Brasil. A nova cepa foi identificada em São Paulo. O que se sabe até agora é que os sintomas da Ômicron são diferentes dos da Delta, a responsável pela maioria dos casos recentes de Covid-19 no mundo.
A médica Angelique Coetzee, que atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, percebeu uma mudança nos sintomas apresentados pelos doentes. Segundo ela, que também é presidente da Associação Médica da África do Sul, os sintomas da Ômicron relatados pelos pacientes foram:
cansaço; dores musculares; "coceira na garganta" ou "garganta arranhando"; febre baixa (em poucos casos) e tosse seca (poucos casos).
ORGULHO
Elâine, da etnia Katokinn, é a nova Miss Brasil 2021
A indígena Elâine Souza, de 20 anos, foi eleita na madrugada de terça-feira, 30, a Miss Brasil 2021. Ela é alagoana, tem 20 anos e é natural da Aldeia Katokinn, no município de Pariconha. Elâine foi a primeira indígena a vencer o concurso Miss Alagoas em outubro deste ano.
Elâine foi eleita na madrugada de terça-feira, 30. Esta é a primeira vez que uma indígena vence o Miss Brasil. A premiação do concurso foi em Gramado, no Rio Grande do Sul e transmitida pelas redes sociais.
VERGONHA
O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de "responsabilidade compartilhada" no enfraquecimento do combate à corrupção.
— A responsabilidade maior, na minha opinião, é da liderança. Quem lidera o país? Nós estamos num regime presidencialista. Tem uma liderança política no país, tem uma liderança executiva – , acusou Moro. Bolsonaro, por sua vez, acusou Moro de fazer chantagem. Disse que o ex-ministro da Justiça teria condicionado aceitar o delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal caso fosse indicado para o cargo de ministro do STF. "Ao indicar o DPF Ramagem ao ex-ministro Sergio Moro, este teria concordado com o presidente desde que ocorresse após a indicação do ex-ministro da Justiça à vaga no Supremo Tribunal Federal", disse o presidente.