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Dito & Feito: DOM LEONARDO STEINER – Nunca vi tanta solidariedade na minha vida como em Manaus

Dom Leonardo Steiner, o “cardeal da Amazônia”, destacou a união entre os bispos da Amazônia solidariedade do povo amazonense

Durante a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que vem sendo realizada  no Santuário Nacional em Aparecida,  Dom Leonardo Steiner, o “cardeal da Amazônia”, destacou a união entre os bispos da Amazônia solidariedade do povo amazonense.

— Nunca vi tanta solidariedade na minha vida como em Manaus no tempo da pandemia, pessoas que souberam dar do pouco –, afirmou o religioso, lembrando que na Arquidiocese de Manaus, foram atendidas mais de 100 mil pessoas, uma amostra do “espírito de solidariedade que existe em nosso povo”.

Tudo isso numa Amazônia que passa por dificuldades, citando como exemplo o garimpo, que tem provocado a tragédia do Povo Yanomami, uma situação que se repete no Pará com o Povo Munduruku, gravemente atingido pelo mercúrio; o desmatamento, que é muito grande, com regiões onde não tem mais mata; a pesca predatória, citando a morte do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, mortos por ajudar os indígenas a se defender da pesca predatória.

Amazônia não é...

A Amazônia foi pauta da coletiva de imprensa da Conferência.

Segundo Dom Leonardo Steiner, uma oportunidade para mostrar a importância que a Amazônia tem para a Igreja e para o mundo.

... Só água e floresta!

— Uma região que não é só água e floresta! –, enfatizou o cardeal, destacando o fato de o povo ser extremamente acolhedor, com uma religiosidade muito profunda, com um ritmo de vida marcado pelas águas.

Carinho do Papa

Dom Leonardo enfatizou que “o Santo Padre sempre mostrou um carinho muito grande pela Amazônia”, como algo que está no seu coração.

Ao criar um cardeal da Amazônia é um modo de “ele expressar a proximidade dele com toda a Amazônia e o povo de lá está entendendo assim”.

Mãe Terra

O Papa, segundo o cardeal, está preocupado pela depredação da Amazônia.

— Ele está pensando na humanidade, ele está pensando na Mãe Terra.

Dois grupos na  CPMI

O Palácio do Planalto planeja montar dois grupos políticos entre a sua base de apoio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.

Estratégia 1

Um deles reunirá os “bons de briga”, encarregados do embate direto com parlamentares bolsonaristas, com capacidade rápida de resposta a provocações e com fôlego para ajudar a pautar a disputa por narrativa nas redes sociais.

Estratégia 2

No outro, estarão parlamentares que farão a sustentação dos argumentos técnicos para a preparação de depoimentos e darão densidade política à versão do governo.

Os bons de briga

Lula quer os parlamentares técnicos, estrategistas, mas também quer os "bons de briga" na CPMI

Alguns parlamentares já sinalizaram ao Planalto interesse em fazer parte do grupo dos “bons de briga” do governo, entre eles o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado André Janones (Avante-MG). O governo no entanto, ainda segue mapeando quem é quem de acordo com as indicações dos partidos.

Os que argumentam

Entre os parlamentares que irão compor o grupo responsável pela sustentação técnica de argumentos estão cotados Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM).

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Pelo PT do Senado, Fabiano Contarato (ES) e Humberto Costa (PE) pediram para participar da CPI.

Fufuca tá fora

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (27), André Fufuca disse que não irá assumir a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro ( CPMI).

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Ele optou por continuar liderando a bancada do Progressistas o que, segundo ele, requer total dedicação e empenho.

O nome de Lira

Com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, o deputado maranhense André Fufuca estava sendo cotado para presidir o colegiado.

Casa de Praia

Manaus passa a contar, a partir de segunda-feira (1º/05), com um espaço multiuso, com foco no lazer, turismo, negócios, artesanato e gastronomia.

É a Casa de Praia Zezinho Corrêa, no Complexo Turístico da Ponta Negra, que será inaugurada

pelo prefeito David Almeida no Dia do Trabalho.

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O novo espaço é a primeira grande reabilitação de um antigo prédio abandonado e deteriorado há mais de 20 anos,

Bom pra Manaus

Construída em uma área de 1.650 metros quadrados, a Casa de Praia terá restaurante, quatro operações de lanchonetes, administração, banheiros, playgrounds, palco e áreas de convivência.

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Além de  e área para exposição de artesanato, em um formato modernizado, onde o turista poderá apreciar e adquirir artigos regionais.

Dia de rock

Na programação de inauguração da Casa de Praia, além da apresentação de artistas locais, a  grande atração nacional será o roqueiro Frejat (ex-Barão Vermelho).

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Durante a cerimônia também será feita uma homenagem in memoriam ao artista Zezinho Corrêa, que no próximo dia 21/5 estaria completando 72 anos.

Combate à pornografia

O vereador Raiff Matos (DC) garante que está conseguindo ampliar a campanha de combate à pornografia com a adesão de lideranças políticas nacionais.

Ele disse que já conseguiu, em Brasília, o apoio dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL), Carla Zambelli (PL), André Fernandes (PL), Fausto Jr (União) E Capitão Alberto Neto (PL) para ampliar nacionalmente a campanha de conscientização contra os malefícios da pornografia.

Paradoxal

Até aí tudo bem. Vale a pena o esforço do vereador para combater a pornografia. No entanto, veja o paradoxo dos nomes para combater o que é imoral:

Carla Zambelli – saca revólver na nua e persegue pessoas em clara tentativa de homicídio.

Alberto Neto – ensina o filho, uma criança ainda, a empunhar uma arma e atirar.

Fausto Jr. – Foi depor na CPI da Covid e não explicou porque não indiciou ninguém, argumentando que isso compete aos órgãos de controle aprofundar as investigações.

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Mais imoral do que isso...

FOI MAL, TAVA DOIDÃO – Desculpa de Bolsonaro gera festival de memes

O teor do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (26) à Policia Federal,  dizendo que estava sob efeitos de remédios (tratamento com morfina) por isso “se enganou”  ao publicar vídeo exaltando atos golpistas , após os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, em Brasília.

A desculpa esfarrapada, que não convence nem mesmo o mais fanático  bolsomínion, está repercutindo nas redes sociais.

Após entrevista ao fim do depoimento, internautas reagiram com indignação e piadas, incrédulos pela linha de defesa tentar se sustentar pelo argumento.  "Foi mal, tava doidão", tornou-se um assunto do momento.

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No Twitter, a repercussão também pode ser acompanhada pelas hashtags "Polícia Federal" e "Capitão do Golpe". "O cara passou a eleição inteira divulgando notícias falsas e basicamente agora mandou um: ‘foi mal, tava doidão", diz um tuíte. "Estava sob efeito durante todo o mandato?", ironizou um perfil.

ORGULHO

Um Projeto de Lei torna as amadas festas juninas como patrimônio cultural do Brasil. A decisão já foi assinada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União. Pela Lei nº 14.555, as festas juninas, comuns no Brasil inteiro – sendo que no Nordeste os festejos chegam a durar o mês todo – agora são reconhecidas entre as típicas manifestações culturais do país. Trazidas pelos europeus para o Brasil ainda no período colonial, as festas juninas fazem homenagens a três santos: Antônio (13 de junho),  João Batista (24 de junho) e Pedro (29 de junho).  De acordo com o Ministério do Turismo, só na Bahia são esperadas 1,5 milhão de pessoas nas festas juninas, que devem movimentar 1 bilhão de reais na economia. E elas começam daqui a 30 dias,  aproximadamente. Em Campina Grande, a expectativa é de movimentar 400 milhões de reais, enquanto em Caruaru, a prefeitura prevê um impacto de 250 milhões.

VERGONHA

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que investigam o escândalo das joias enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo regime da Arábia Saudita finalmente se pronunciaram, pela primeira vez, sobre o caso. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (27), já teriam encontrado os primeiros indícios do cometimento de crimes. Para os procuradores, o fato de Bolsonaro ter tentado enviar as caixas de joias ao seu patrimônio pessoal pode configurar desvio de recursos públicos. Neste caso, se a tese for comprovada, o ex-presidente pode ser indiciado por crime de peculato. A pena prevista é de 2 a 12 anos de prisão em caso de condenação.

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