O senador Omar Aziz (PSD) voltou a criticar a atuação o Comando Militar da Amazônia (CMA) que, para ele, não está dando conta do combate ao crime nas fronteiras do Brasil, no Amazonas.
— Temos 20 mil homens do CMA que não fazem absolutamente nada. E a responsabilidade das fronteiras é do governo federal, não é do estadual. Então é isso que eu estou falando, de uma coisa lógica. Esse trabalho deveria ser feio em conjunto com a polícia militar, polícia civil, Exército, Marinha, Aeronáutica. Até porque se trata das fronteiras brasileiras que estão sendo usadas para o narcotráfico – detonou o senador, durante cerimônia de entrega de duas lanchas blindadas para fortalecer as ações de patrulhamento nos rios do Estado.
Não é a primeira vez que Aziz critica os militares.
Em abril de 2021, o senador Omar Aziz voltou a questionar o papel dos militares na defesa das fronteiras do Amazonas.
— Quem pode proteger nossas fronteiras com gente e tecnologia? As Forças Armadas. O Brasil está sendo invadido por armas e drogas que vão para as cidades e são distribuídas como se fosse uma guerra. E quando a gente entra em guerra, quem tem que proteger a gente são as Forças Armadas –, afirmou durante entrevista.
Responsabilidade é dos militares
Naquela ocasião, Aziz avaliou que por mais que houvesse cooperação em algumas operações, esse combate deveria ser função primordial dos militares, mas não é. Grande parte do trabalho é desempenhado pela Polícia Federal e pelas polícias estaduais (Militar e Civil). Para Aziz, é um erro.
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— Não tem Polícia Militar de estado nenhum que vai cuidar dessas fronteiras. A Polícia Federal tem 8 ou 9 pessoas no Alto Solimões (no Amazonas). Não tem condições, é muito pouca gente.
Mexam-se
O senador observou que naquele ano, no Alto Solimões, por exemplo, tinha 3 mil homens do Exército.
— Mas nenhum se movimenta para impedir que entre droga no Brasil –, criticou.
Arranca rabo no STF
Os ministros do STF, Alexandre de Moraes e André Mendonça, bateram de frente durante o julgamento do primeiro réu dos atos golpistas de 8 de janeiro.
O bate-boca acalorado começou quando Mendonça sinalizou que não via razão para condenar o réu por tentativa de golpe de Estado.
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Ele também disse que não conseguia entender como o Palácio do Planalto teria sido invadido.
Culpando Lula
Ex-advogado-geral da União e ministro da Justiça e Segurança Pública (de 2020 a 2021) durante o governo Jair Bolsonaro, Mendonça questionou onde estava o efetivo da Força Nacional e da guarda do prédio.
Fala absurda
Foi o suficiente para Alexandre de Moraes saltar nas tamancas.
Xandão pediu a palavra descascou Mendonça. Disse que a fala do colega era "absurda" e insinuava que o governo teria participado de uma conspiração contra si mesmo. Moraes lembrou que ex-comandantes da Polícia Militar foram presos, assim como Anderson Torres, que sucedeu Mendonça no Ministério da Justiça.
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— Vossa Excelência falar que a culpa é do ministro da Justiça é um absurdo quando cinco comandantes estão presos. Quando o ex-ministro da Justiça fugiu para os Estados Unidos e jogou o celular dele no lixo e foi preso, e agora Vossa Excelência vem ao plenário do Supremo Tribunal Federal, que foi destruído, [falar] que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo?- irritou-se Xandão.
Não sou advogado de ninguém
Mendonça tenta interromper o colega, para dizer que não estava defendendo nenhum dos presos.
— Não sou advogado de ninguém. Nem de A nem de B. Não coloque palavras na minha boca. Tenha dó, Vossa Excelência.
Primeiro pega 17 anos
Depois do fuzuê, o STF condenou o ex-técnico da Sabesp Aécio Lúcio Costa, de 51 anos, a 17 anos de prisão por participar dos atos extremistas do 8 de Janeiro, em Brasília (DF).
Cinco crimes
A Corte condenou o réu por 5 crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Paga e não bufa!
A Corte também determinou o pagamento de uma multa solidária no valor de R$ 30 milhões a todos os réus por danos morais coletivos
Braga defende o Simples
O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta 4ª feira (13) que o Conselho Federativo deveria funcionar “nos moldes do Simples Nacional”.
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— Eu acho que o Conselho precisa ser um órgão técnico e administrador nos moldes do Simples Nacional, do Comitê Gestor. É a minha opinião enquanto senador, porque enquanto relator ainda tenho que formar minha opinião –, disse Braga.
Um alerta a Lula
O economista Eduardo Gianetti da Fonseca acredita que o governo Lula ainda não entendeu que o mundo mudou e que o cenário dos combustíveis fósseis já não é o mesmo desde os seus primeiros mandatos, quando posava com as mãos sujas de petróleo.
Mundo tem que pagar...
Em entrevista ao Podcast 2 + 1 – uma parceria CBN e jornal O Globo –, o professor e membro da Academia Brasileira de Letras reforçou a urgência para ‘colocar o Brasil do lado certo das mudanças’ e de se, enfim, cobrar outros países pela preservação da Amazônia.
... Pela preservação da Amazônia!
— Floresta de pé é um ativo de impacto planetário. Como todo ativo, o Brasil pode receber do mundo um pagamento que esse serviço presta para o planeta.
Metam a mão no bolso
Eduardo Gianetti adverte que nós temos o direito de cobrar do mundo pela preservação e pela manutenção do serviço ambiental que a floresta presta’, afirma. ‘
— O mundo quer a floresta de pé? Reconhece a importância que tem para nós? Então, vamos pôr a mão no bolso.’
Tarcísio permite isso?
É tipo de agressão despropositada e burra.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, com a anuência do governador Tarcísio de Freitas (republicanos), publicou uma imagem de tijolos de maconha com adesivos do rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a frase "FAZ O L".
Digital bolsonarista
Derrite é próximo da família de Jair Bolsonaro (PL), especialmente do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e um dos focos de sua atuação política nos últimos anos tem sido o antipetismo.
Mau caráter
O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, diz que Derrite não tem conseguido lidar com as demandas do cargo.
— E por isso, pressionado, tenta mobilizar a tropa ideológica do bolsonarismo - afirma.
ÚLTIMA HORA
Criminosos invadem casa de Haddad na madrugada
A residência em São Paulo do ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) foi invadida por criminosos na madrugada desta quinta-feira (14). O ministro estava na casa, que fica no Planalto Paulista, na zona sul, de acordo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda.
e acordo com informações iniciais, um dos criminosos chegou em uma motocicleta e teria arrombado o portão da casa. Outros três homens chegaram na sequência, em um carro, e todos tiveram acesso ao quintal da casa.
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"Os suspeitos ainda não foram identificados, mas as câmeras de vigilância do imóvel, na zona sul de São Paulo, registraram a invasão e as imagens já foram entregues à Polícia Federal. O interior da residência não foi invadido e nada foi furtado", diz a nota.
ORGULHO
Elas estão dando orgulho ao Brasil. Pela trajetória e atuação, apenas três brasileiras estão entre as 100 lideranças da nova geração, de acordo com a revista norte-americana Time. As deputadas federais Erika Hilton e Duda Salabert e a ativista Txai Suruí foram capa da edição pelo papel transformador que desempenham. A lista da Time chama as três de as mulheres mais influentes no mundo, representando líderes em ascensão e do futuro. No caso das brasileiras são três mulheres que passaram por intenso preconceito: uma indígena e duas trans. Txai Suruí, jovem líder e ativista indígena, recebeu o destaque na categoria “Defensores”. Já as duas deputadas federais trans, Erika Hilton e Duda Salabert, apareceram como destaque na categoria “Líderes”.
VERGONHA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez duras críticas e ironias ao
O advogado Hery Kattwinkel, que defende Thiago de Assis Mathar, segundo réu a ser julgado pelos atos golpistas de 8 de janeiro,
confundiu "O Príncipe", de Maquiavel, com "O Pequeno Príncipe", do francês Antoine de Saint-Exupéry.
Durante seu pronunciamento, o advogado atribuiu a frase "os fins justificam os meios" ao livro "O Pequeno Príncipe". O ministro Alexandre de Moraes ironizou a confusão e disse que o defensor não deve ter lido nenhuma das duas obras, usando a citação com base em "buscas do Google".